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Enviada em: 28/09/2017

A obesidade é um fenômeno típico dos tempos atuais. A doença que pode se desenvolver em qualquer faixa etária e traz inúmeras consequências ao indivíduo, foi reconhecida em 1997 pela Organização Mundial da Saúde como uma epidemia em escala global. Mediante a isso, é indispensável analisar as principais causas da doença e os seus efeitos no âmbito da saúde pública.    Mormente, é importante acentuar que a prevalência da obesidade vem crescendo acentuadamente. Segundo dado da Organização Mundial da Saúde estima-se que cerca de 1,7 bilhão de pessoas no mundo sejam obesas. Em relação a isso, aponta-se dentre as principais causas a má educação alimentar, geralmente incentivada pelos pais ainda na fase da infância, atrelado à facilidade do acesso à comida industrializada e gordurosa nos dias atuais. Outrossim, é indispensável salientar a prática limitada de exercícios físicos que tem papel preponderante no desenvolvimento da obesidade no indivíduo.    Além disso, é importante pontuar os impasses gerados na saúde pública devido aos maus hábitos alimentares da população. Isso porque o excesso de peso pode acarretar diversas outras doenças, dentre elas a hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Segundo dados do Ministério da saúde, os custos com a obesidade já são 5% das despesas totais do Sistema Único de Saúde do Brasil. Evidenciando assim que a questão da obesidade afeta não apenas o indivíduo, mas também o âmbito da saúde em um país.   Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Primeiramente, é necessário a reeducação alimentar no núcleo familiar através de responsáveis que incentivem a prática alimentar saudável nas crianças. Ademais as escolas devem organizar palestras ministradas por nutricionistas, alertando sobre importância de se optar por alimentos saudáveis em detrimento aos industrializados. Igualmente, as emissoras de TV devem criar comerciais alertando sobre os riscos da obesidade.