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Enviada em: 02/10/2017

Nos Estados Unidos a obesidade é um dos maiores problemas do país; a disciplina de educação física, nas escolas, conta com uma carga horária de (pasme) 45 minutos por semana. Porém, esse não é o fator que mais contribui para o alto índice de obesidade do país, mas sim os famosos “fast foods”, já presentes em quase todos os países do mundo. No Brasil, inclusive, as comidas rápidas – e gringas - tem crescido exponencialmente, sendo o motivo não só dos problemas de saúde de cerca de 20% da população (que já se encontra obesa), como também do mal funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecido pelo governo gratuitamente.   Os “fast foods”, ou comidas rápidas em português, são aqueles lanches deliciosos presentes em toda cidade grande, são os mesmos que exalam um aroma de necessidade quando o sujeito em questão já se rendeu ao vício dos comes e bebes repletos de gorduras e açúcares. Com igual facilidade com que atraem pessoas famintas, eles causam problemas quando ingeridos; às vezes por excesso, às vezes por acúmulo. Muitos desses problemas são a porta de entrada para outros, e podem acabar comprometendo para sempre a qualidade de vida de uma pessoa e, consequentemente, de uma população.   Com o passar do tempo, os prejuízos à saúde começam a receber nomes e soluções, esses, em grande parte vindo do SUS que, em sua finalidade, procura tratar da saúde pública de forma a atender da melhor forma as pessoas que não possuem condições de pagar um hospital ou clínica particular. Mas é de conhecimento geral que o Sistema atua de forma lenta, em virtude do grande número de pessoas que recorrem diariamente à ele. Nessas condições, somando a grande aderência à um estilo de vida mais livre (nada saudável) a uma superlotação da lista de espera do SUS, fica evidente que se a alimentação despreocupada se mantiver em constante crescimento, logo, não haverá mais sistema público de saúde; ele irá falir.   Para que o mal dos “fast foods” não se torne algo comum aos brasileiros, do mesmo modo que para os estadunidenses, é necessário que a população seja conscientizada sobre as consequências de determinados hábitos alimentares para suas vidas. E isso deve ocorrer na escola, não em um consultório médico. Além disso, o governo federal em conjunto com o estadual e com as prefeituras de cada cidade, tem o dever de propagar ideias mais saudáveis, bem como incentivar financeiramente os produtores orgânicos, para que estes não concluam que a saúde é algo que não vale a pena e nem a renda.