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Enviada em: 24/10/2017

Com o surgimento do Capitalismo e posterior Revolução Industrial, a lei que rege o mercado é o consumismo exagerado. A partir da Globalização, isso foi estimulado, principalmente pelas mídias. Na contemporaneidade, em decorrência de uma herança histórica e cultural, a obesidade é um grave incômodo social, visto que se configura um problema de saúde pública e deve ter a atenção do Governo voltada para ela, visto que é uma doença relativamente nova no Brasil      A cultura do consumismo traz sérias consequências para a sociedade. De acordo com o Ministério da Saúde, quase 20% dos brasileiros eram obesos em 2016, mais de 50% estavam sobrepeso. Infelizmente, as pressões impostas pela sociedade faz com que o homem substitua sua alimentação saudável por entalados e fast foods. Além disso, em decorrência da facilidade de acesso à tecnologias, as crianças, jovens e adultos se tornaram escravos de um sistema que visa a maximização dos lucros, sem se importar com a saúde do indivíduo. Diante disso, as mídias, principalmente através da publicidade são fortes influenciadores dos padrões de vida da sociedade, e consequentemente, são responsáveis pela realidade vivida.    Destarte, a qualidade de vida da população brasileira piorou em decorrência da má alimentação e do sedentarismo. Além disso, a obesidade influencia diretamente a saúde mental das pessoas, uma vez que  elas são discriminadas diariamente, o que pode levar a um quadro de depressão e muito dinheiro público será gasto para reverter essa realidade. De acordo com pesquisa da  UNB, foram gastos pelo SUS quase meio milhão de reais em 2011 para o tratamento de obesidade e de outras doenças relacionadas com o peso. Logo, é evidente a necessidade de se prevenir essas doenças, uma vez que o dinheiro poderia ser investido para melhoria do sistema de saúde, por exemplo.     Infere-se a necessidade da criação de mecanismos restritivos e punitivos que visem controlar a publicidade no Brasil, de competência do Governo, por meio de suas secretarias e ministérios. Adicionado a isso, o estímulo à promoção da prática de esportes de forma igualitária também deve ser prioridade das secretarias de Esporte e Lazer. Ademais, é a partir da educação de base e do alinhamento do Estado com a sociedade, através de discussões, debates e palestras nas escolas, nas comunidades e dentro dos municípios, que é possível conscientizar a população sobre as boas práticas de saúde e atenuar tal realidade.