Materiais:
Enviada em: 01/10/2017

Excesso de peso, cansaço, doenças crônicas, frustração com a estética corporal e dietas ricas em doces e gorduras. Esses são alguns dos fatores que caracterizam a obesidade, um problema de saúde pública, bastante frequente no Brasil e no mundo e que precisa ser combatido. Desse modo, é válido analisar as consequências da obesidade para o indivíduos e a sociedade, como também os motivos pelo qual o problema persiste.       A princípio, as consequências da obesidade para os seus portadores são muitas, e vão desde problemas de saúde, como hipertensão arterial, aterosclerose e diabetes, a distúrbios no sono, isolamento social e problemas com a autoestima, os quais podem desencadear quadros de depressão e ansiedade que acabam reduzindo ainda mais a qualidade de vida desses seres. Além disso, é importante ressaltar que pessoas com obesidade tende, de acordo com o Ministério da Saúde, a desenvolver um maior número de doenças crônicas, além de estarem mais suscetíveis a internações por infartos e fraturas ósseas, por exemplo. Sendo assim, a sociedade gasta mais com assistência médica para essas pessoas, o que equivale a 5% do total gasto pelo Sistema Único de Saúde.       Ademais, o problema da obesidade persiste por diversos motivos, de fato a Revolução Industrial contribui para isso, uma vez que os cidadãos passaram a trabalhar mais e, por consequência, diminuíram os cuidados com o corpo. Ou seja, as pessoas não se alimentam bem, visto que devido ao curto tempo livre, optam por alimentos industrializados, os quais apesar de serem rápidos no preparo, podem conter um nível elevado de substancias nocivas para o organismo humano. Além do mais, uma grande parcela da sociedade é sedentária, sendo o sedentarismo, segundo, a Organização Mundial da Saúde, um fator de risco para a obesidade. Dessa forma, nata-se a necessidade de ações que possam incentivar a prática da alimentação saudável e de atividades físicas para combater esse problema.         Ante o exposto, para atenuar essas situações, faz-se necessário, que as empresas públicas e privadas em parcerias com faculdades de nutrição e educação física, incentivem os seus funcionários a praticarem atividades físicas e a desenvolverem bons hábitos alimentares, para isso devem ser realizadas palestras educativas, momentos de prática de exercícios coletivos, dentre outras atividades que promovam a prevenção da obesidade. Aliado a isso, o Governo Federal em parceria com as esferas Estaduais e Municipais, deverão criar centros sociais em locais estratégicos nos bairros das cidades, os quais devem conter áreas para prática de atividades físicas, além de profissionais como nutricionistas e educadores físicos, para assim promover atendimento a população orientando a respeito dos benefícios dessas ações na prevenção de doenças que podem alterar a qualidade de vida.