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Enviada em: 03/10/2017

Desde a Revolução Industrial no século XIII, o capitalismo consolidou-se como o modo de produção vigente.Esse modelo consiste na produção de produtos de forma numerosa e rápida. Para se adequarem a esse efêmero estilo de vida, as pessoas nem sempre possuem tempo para realizar bem suas refeiçoes. Essas por sua vez, por serem de rápido preparo, prejudicam o organismo dessas pessoas que aliam-se ao sedentarismo, provocando a obesidade. Esse problema possui efeitos que atingem crianças e adultos e possui consequências de dimensões biológicas individuais e coletivas para o corpo social.       Em primeiro lugar,é importante salientar que o problema da obesidade no Brasil, que já acomete mais de 40% da população de acordo com o IBGE,tem suas causas, em grande parte dos casos,na infância. Apesar de a genética, como já comprovado por estudos, exercer enorme influência sobre a expressão das características dos genes, filhos de pais obesos tendem a segui-los por conta também de seus hábitos alimentares e estilo de vida sedentário.Se as crianças desde cedo terem o apoio da família para se comportarem dessa forma, dificilmente aprenderão a valorizar hábitos saudáveis. Além disso, em muitas escolas, a merenda servida advêm de produtos industrializados, o que ressalta ainda mais a tendência ao sobrepeso e ao desencadeamento de problemas para o organismo.       Em decorrência desses hábitos, essas crianças se tornarão adultos acima do peso, com problemas de coração,como pressão alta,diabetes, dentre outros como afirma a Secretaria do Ministério da Saúde.Além dos problemas individuais, o problema em questão desencadeia efeitos coletivos para a sociedade. Um exemplo disso são os expressivos gastos com os problemas decorrentes da obesidade pelo SUS. Entretanto, esses gastos poderiam ser reduzidos e até evitados com uma politica adequada de prevenção. Ademais esses investimentos poderiam ser redirecionados a setores como transplante de órgãos e tratamentos de câncer que nem sempre possuem medidas preventivas como a obesidade.       É preciso, portanto, que o governo junto ao Ministério da saúde, lance campanhas publicitárias que incentive o consumo de comidas saudáveis, preponderando-se àquelas que incentivam o contrário, como os "fast-foods". Outrossim, um aconselhamento sobre a importância da prática de exercícios físicos poderia ser colocado em prática com o fornecimento, pelas prefeituras, de aparelhos simples de ginástica e a instalação desses em praças públicas juntamente com o acompanhamento de instrutores de educação física. Assim, caso essa população adulta possa vir a se tornar pai ou mãe, ela estará dando bons exemplos de qualidade de vida para suas gerações futuras.