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Enviada em: 02/10/2017

O corpo da mulher durante o período colonial era tido como dentro dos padrões de beleza se fosse rechonchudo e ser gordo naquela época era sinônimo de saúde. Em contra partida, o século XXI trouxe com ele o padrão do corpo escultural e muitas pessoas lutam hoje por um corpo perfeito, mesmo assim, o pais conta hoje com um grande número de obesos em sua grande parte do sexo feminino. Nesse viés, a falta de tempo para se cuidar tem feito com que os índices de obesos no Brasil cresçam as pressas.     A necessidade de cuidar da família, da casa e ainda trabalhar tem dificultado cada vez mais algumas ações das mulheres, seja ir a um cabeleireiro ou fazer uma caminhada matinal. O seu peso está ligado a uma série de fatores que as fazem mais vulneráveis que os homens ao ganho de massa corporal, um deles é o uso de hormônios, por exemplo, os anticoncepcionais, que influenciam diretamente na retenção de líquidos as deixando mais vulneráveis ao inchaço corporal e ao ganho de peso.     Ademais, ainda é necessário atentar sobre outros fatores, um deles é o aumento da demanda por comidas rápidas. Muitas famílias vivenciam hoje uma rotina regada de muitos afazeres e a falta de tempo surge mais uma vez como um fator crucial que está diretamente ligado a necessidade da compra ao invés do preparo da comida consumida por todos. Tendo em vista isso, muitas crianças estão desde cedo ingerindo comidas de altos valores calóricos e vivenciam como consequência o ganho de peso e o aparecimento de doenças de maneira mais precoce.     Mediante o exposto e sabendo ainda que um quinto da população brasileira é obesa, é necessário que haja uma reorganização do tempo e consequentemente, alimentação das pessoas. Portanto, é papel do Ministério da Saúde criar grupos de apoio para as acima do peso, dando orientações acompanhadas por nutricionistas e educadores físicos. O Governo deve incluir em suas propagandas televisivas uma que alerte sobre as consequências da obesidade. Enquanto o Poder Legislativo crie leis que aumentem a qualidade das comidas ofertadas aos trabalhadores nas cantinas dos seus estabelecimentos de trabalho e por fim, a Escola, além de oferecer educação básica, reconhecer a necessidade da educação alimentar e repassar as crianças o necessário para uma vida saudável.