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Enviada em: 02/10/2017

A obesidade teve aumentos significativos no Brasil. De acordo com o IBGE, cerca de 51% da população brasileira está acima do peso ideal, sendo as mulheres as mais afetadas. Essa doença epidêmica, que é caracterizada pelo acúmulo de grande quantidade de gordura no corpo, tem como principal causa os maus hábitos adquiridos pela população, e tem causado diversos efeitos adversos nos indivíduos. Como combater essa realidade que implica na harmonia?    Primeiramente, é preciso entender que a obesidade provém do costume de comer mal. As pessoas, pautadas na rotina e suposta falta de tempo, deixaram de consumir alimentos saudáveis, passando a nutrir-se com comidas industrializadas. Essas são fabricadas com elevado teor de gorduras, que acabam por acumular no corpo e promover o aumento da massa corpórea. Doenças relacionadas à obesidade, como diabetes, pressão alta e problemas cardíacos passaram a participar do convívio alheio, sobrecarregando o sistema público de saúde.    Além disso, é necessário analisar que pouco tem sido feito para a erradicação de tais condições. Observa-se ações isoladas e insuficientes por parte do Ministério da Saúde para a prevenção da enfermidade, indo contra a recomendação da OMS de focar em mecanismos preventivos, por serem muito mais baratos. Prevenir a obesidade e consequentemente as doenças relacionadas aliviaria os atendimentos em serviços públicos de saúde, facilitando sua manutenção.    Destarte, é possível compreender que a obesidade afeta a população brasileira de forma alarmante e deve ser combatida. É função do Ministério da Saúde a sensibilização da população através de campanhas educativas nos postos de saúde, sobre a importância de comer de maneira saudável e praticar exercícios. Às escolas, cabe a adoção do tema obesidade, de modo contextualizado, a partir de oficinas e nas aulas, para que os discentes entendam as consequências dessa doença e conscientizem sobre a importância da prevenção.