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Enviada em: 04/11/2017

A obesidade é um transtorno de saúde caracterizado pelo sobrepeso extremo. Essa condição, que é considerada uma doença, pode ter motivos físicos, como o sedentarismo e o desequilíbrio no saldo calórico, biológicos, a exemplo de fatores genéticos e desfunções hormonais, ou até mesmo psicológicos, tais como ansiedade e depressão. No Brasil, essa patologia afeta milhões de pessoas, e tem efeitos diretos na saúde da população, como o aumento de doenças crônicas, ou ainda com a sobrecarga do sistema de saúde.       Primeiramente, são inúmeras os distúrbios de saúde associados à obesidade. O Diabetes tipo 2 é um exemplo, sendo caracterizado por um quadro irreversível de incapacidade do fígado de produzir insulina, porque esse órgão fica sobrecarregado com o sobrepeso, entrando em falência. Além dessa, outras doenças associadas à pessoas obesas são hipertensão, trombose e aneurisma, todas com altos níveis de complexidade médica, podendo inclusive serem fatais.        Em segundo lugar, outro efeito da obesidade é a superlotação dos sistemas público e privado de saúde. O excesso de peso traz consigo a implicação de visitas recorrentes à instituições como hospitais e clínicas, pois o indivíduo obeso carece de acompanhamento médico constante devido a sua condição de propensão à diversas doenças. Com isso, o sistema de saúde brasileiro, que já se mostra deficiente, fica ainda mais lotado, trazendo prejuízos à toda a população.       À vista disso, é preciso que o Ministério da Saúde, em associação com a mídia brasileira, estipulem um programa nacional de combate a obesidade, o "Obesidade Não Mais!", com a finalidade de reduzir o índice de pessoas obesas no Brasil e os problemas trazidos por ela. O programa deverá ser financiado pelo erário público, e será efetivado por médicos, educadores físicos e publicitários, que atuarão por meio da prestação de consultas médicas, organizando aulas públicas de atividades físicas e estipulando propagandas consientizadoras, respectivamente.