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Enviada em: 04/10/2017

Desde a instauração do capitalismo no século XVI e a ampliação da carga horária de trabalho, o tempo disponível para as refeições foi diminuído, o que levou à uma busca por praticidade. Tal fato tem contribuído negativamente para a saúde, pois o Brasil apresenta uma elevação no número de cidadãos obesos, porém, a obesidade surge neste cenário, como  um dos menores efeitos.   Atentamos, primeiramente, ao problema da má alimentação no dia a dia. Adaptando à teoria de Zigmunt Bauman, vivemos em uma sociedade líquida em que nada é para durar, consequentemente com o pouco tempo que temos na rotina diária, acabamos desfrutando de uma alimentação pouco nutritiva, mas muito calórica, o que resulta em uma facilidade para o ganho de peso e menor qualidade de vida. Diante desse fator, surgem diversas consequências, que evidenciam ainda mais as características do mundo atual.   Dentre esses efeitos, é fundamental elencar, ainda, que os maus hábitos na alimentação da população contribuem para problemas na saúde pública. Pois, sabe-se, que a obesidade é apenas o inicio de uma variedade de doenças, como por exemplo, hipertensão e diabetes, tendo essas, um aumento significativamente grande nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde o número de pessoas acima do peso no Brasil já é maior que 52%, mais da metade dos habitantes do país. Percebe-se então, certa urgência na adoção de medidas que trabalhem esse problema e seus efeitos.   Fica evidente, portanto, a importância da reeducação alimentar, na qual a escola tem um papel imprescindível, podendo atuar com palestras ministradas por nutricionistas a fim de tratar o problema com conscientização. Bem como, a família e a mídia também trabalhando a valorização da comida saudável, por meio de debates e campanhas. Só assim tratando as causas e minimizando os efeitos, será possível diminuir a obesidade, que é um impasse da liquidez atual.