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Enviada em: 03/10/2017

O açúcar, um carboidrato de alto valor energético, antes era considerado como uma especiaria de alto valor comercial, já que sua produção nos engenhos era escassa. Contudo, produtos maléficos para o ser humano como esse começaram a ser mais comuns na alimentação desses, aumentando os casos de obesidade e, consequentemente, problemas físicos e a ineficiência do sistema público de saúde.      A princípio, segundo a Organização Mundial da Saúde, cada pessoa deveria ingerir no máximo vinte e cinco gramas de açúcar por dia, porém esse limite é facilmente extrapolado. Aliás, qualquer lata de refrigerante no mercado possui mais que essa quantidade de açúcar. Ou seja, os cidadãos começam a ingerir mais que o recomendado e, como consequência, começam a desenvolver diversas doenças que limitarão sua vida, como a obesidade, que, por sua vez, causa problemas cardiovasculares e ósseos.      Todavia, se essa realidade afetasse somente o indivíduo, parte dos problemas atuais não existiriam. Porém, considerando que todo o cidadão brasileiro - de acordo com artigo 5º da Constituição Federal - têm o direito à saúde pública, a obesidade epidêmica constitui um sério problema. Não somente devido às patologias, mas também por causa da superlotação do Sistema Único de Saúde (SUS), que, mesmo demandando boa parte do orçamento nacional, é insuficiente para mediar essa epidemia.      Fazem-se, portanto, necessárias medidas que amenizem os efeitos da obesidade na sociedade brasileira. Para tanto, a Câmara dos Deputados deverá votar a favor de leis que obriguem as empresas a mostrarem, detalhadamente, a quantidade de cada substância nas fórmulas dos seus produtos. Outrossim, a indústria alimentícia deve ser obrigada a colocar, nas embalagens, um aviso quanto ao perigo da ingestão de seus alimentos. Ademais, o Ministério da Fazenda disponibilizará uma quantidade maior do orçamento nacional direcionado à manutenção do SUS, melhorando, destarte, a infraestrutura do sistema público de saúde.