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Enviada em: 03/10/2017

A sociedade contemporânea acomete-se em uma guerra contra o próprio corpo e os alimentos, gerando assim efeitos contráditorios. Consecutivamente, no limiar do século XXI, a obesidade tomou conta de grande parte da população pelos mal hábitos alimentares e pouca prática de exercício físico, concebendo dessa forma uma sociedade com diversos problemas recorrentes da obesidade.    A príncipio, o culto ao corpo perfeito remetente a um corpo sem gorduras e estrias, tornou-se um objetivo para grande parte da população, todavia, a falha em possuir o corpo padronizado pela mídia serve como meio de exclusão social em escolas e até em locais de trabalho, no qual constitui assim jovens e adultos com baixa auto-estima e prováveis quadros de depressão, podendo levar futuramente ao suícidio. Naturalmente, as pessoas obesas estão mais vulneráveis ao bullying, fator que agrava os quadros que acompanham a obesidade.    Outrossim, vale ressaltar que a obesidade é um efeito em cadeia de outros fatores recorrentes a globalização, na qual introduziu os fast-foods no mundo inteiro tornando seu consumo cotidiano para grande parte da sociedade, agravando ainda mais o número de pessoas que consomem mas não gastam as calorias ganhas, ocasionando dessa forma um quadro de obesidade crônica que hoje já é uma epidemia, e futuramente provavelmente uma pandemia. Naturalmente, um dos efeitos da obesidade em evidência nos dias atuais é a morte prematura de jovens, no qual remete aos poucos cuidados que as novas gerações tem com o seu corpo.   Fica evidente, portanto, que a obesidade é um mal do século e precisa ser combatida para reverter seus efeitos.  Sendo assim, é necessário palestras que divulguem a importância de cuidar do corpo pelo Ministério de Educação, além disso faz-se necessário a criação de projetos que induzam a atividade física pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Esporte. Só assim, o país irá conseguir atenuar essa realidade.