Enviada em: 05/10/2017

“Em um mundo onde existe uma riqueza de informação, existe frequentemente uma pobreza de atenção”. A máxima do político Ken Merlman ilustra o contexto hodierno brasileiro, onde apesar dos mecanismos de informação existentes, que revelam a importância de hábitos saudáveis, a obesidade ainda é um fator em crescimento. Desse modo, torna-se evidente o descaso, bem como as consequências psicológicas da mesma. Destarte, é imprescindível que o Estado adote medidas conscientizadoras que visem erradicar essa mazela.       A priori, a atual conjuntura social tem se mostrado cada vez mais dinâmica e globalizada. Tal realidade é intensificada por mudanças para hábitos menos saudáveis devido a energética rotina hodierna. Em face dessa conjuntura, tornou-se preferível uma alimentação mais rápida, como os “fast foods”, alimentos altamente prejudiciais à saúde, que devido a esse descaso alimentar por parte da sociedade, tem contribuído para o aumento de doenças crônicas.         A posteriori, é com igual relevância, o sobrepeso pode ser resultante de transtornos alimentares, ocasionando assim sequelas psicológicas nos afetados. Haja vista que, a compulsão alimentar leva a ingestão de alimentos de maneira descontrolada, mesmo sem que haja necessidade. Em decorrência disso, a pessoa poderá desenvolver uma série de doenças cardíacas, além de diabete, colesterol, etc. Por isso, lidar seriamente com a dificuldade aludida pode implicar em melhorias significativas na sociedade.              Dado o exposto, fica evidente a iminência em cessar a problemática. Assim sendo, é salutar que o Estado, como orientador social, exerça papel mobilizador no que tange a elucidar a importância de hábitos saudáveis, por meio de campanhas governamentais contínuas, com o fito de estimular uma mudança comportamental do cidadão. Ademais, faz-se necessário que as escolas estimulem o desenvolvimento da conscientização alimentar, através de ciclos de debates e palestras, com o objetivo de engajar socialmente os mais jovens, além de minorar os índices acerca da doença em questão.