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Enviada em: 06/10/2017

De acordo com o Ministério da Saúde, em pesquisas aplicadas em meses de 2017, uma em cada cinco pessoas no Brasil esta acima do peso e mais de 10% da população apresenta obesidade, o que consiste em mais ou menos 20 milhões de pessoas. Um dos principais problemas da obesidade é o fato dela estar atrelada a diversas doenças crônicas graves como diabetes e hipertensão, o que torna os dados ainda mais alarmantes. Logo é indiscutível a necessidade de uma intervenção contra a obesidade com o intuito de promover uma vida mais saudável pela população.          Primeiramente, a obesidade provem de um conjunto de fatores, como sedentarismo, ou seja, a falta de praticas de atividade física, alimentação irregular, a exemplo de fast food e industrializados e fatores genéticos, que podem ou não dificultar a perda de peso. Esse cenário torna-se ainda pior já que a maioria das pessoas que lidam com essa doença não recebe a assistência devida, uma vez que o Sistema Único de Saúde o SUS, não oferece acompanhamento com nutricionistas e médicos para promover a reeducação alimentar e perda de peso saudável, oferecendo apenas a cirurgia Bariátrica, o que faz com que medidas profiláticas e intervenções não cirúrgicas fiquem de lado.        Ademais, além da baixa qualidade de vida, a obesidade é causadora de doenças como hipertensão, diabetes, doenças ósseas e até mesmo apneia do sono, muitos chegam a sofrem com a depressão, em alguns casos por serem vitimas da chamada Gordofobia, descriminação do individuo pelo fato de ser gordo. Há situações em que a obesidade já começa na infância e se torna ainda mais grave com os efeitos da puberdade, os jovens também compõem um cenário preocupante uma vez que 23,7% dos adolescentes brasileiros estão acima do peso, graças a alimentos irregulares consumidos principalmente em casa e na escola.           Em suma, fica claro que o problema da obesidade no Brasil está ligado a baixa qualidade de vida da população, atrelado a falta de assistência para os doentes e de profilaxia como a conscientização para adultos e jovens.  Nesse caso, fica a cargo do Governo reformular o modelo de assistência aos pacientes obesos, contratar  profissionais capacitados e distribui-los para que a população tenha acesso a cuidados e informação e optar pelo acompanhamento nutricional pode ser mais eficiente, uma vez que a cirurgia bariátrica tem baixos índices de sucesso em longo prazo.  As escolas devem promover palestras que envolvam a família com a intenção de conscientizar sobre a importância de uma vida saudável. O Estado também deve fornecer alimentos balanceados para os alunos de redes publicas. A mídia também tem seu papel, apresentar situações que humanizam quem lida com a obesidade em suas novelas, por exemplo, seria uma alternativa eficiente no combate ao preconceito.