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Enviada em: 02/11/2017

De acordo com Ministério da Saúde, em pesquisas aplicadas em meses de 2017, uma em cada cinco pessoas no Brasil está acima do peso e mais de 10% da população apresenta obesidade, o que consiste em maios ou menos 20 milhões de pessoas. Um dos principais problemas da obesidade é o fato dela estar atrelada a diversas doenças crônicas graves como diabetes e hipertensão, o que torna os dados ainda mais alarmantes. Logo, é indiscutível a necessidade de uma intervenção contra a obesidade com o intuito de promover uma vida mais saudável para a população.        Primeiramente, a obesidade provém de um conjunto de fatores, como o sedentarismo (o que consiste na falta de práticas de atividade física, alimentação irregular, a exemplo de fast- food e industrializados), além de fatores genéticos, que podem ou não dificultar a perda de peso. Esse cenário torna-se ainda pior, já que a maioria das pessoas que lidam com essa doença não recebe a assistência devida, uma vez que, o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece acompanhamento com nutricionistas e médicos para promover a reeducação alimentar e perda de peso saudável, oferecendo apenas a cirurgia bariátrica, o que faz com que as medidas profiláticas e intervenções não cirúrgicas fiquem de lado.        Ademais, além da baixa qualidade de vida, a obesidade é causadora de doenças como hipertensão, diabetes, doenças ósseas e até mesmo apneia do sono, muitos chegam a sofrem com a depressão, em alguns casos, por serem vítimas da chamada gordofobia, discriminação do indivíduo pelo fato de ser gordo. Os jovens também compõem um cenário preocupante, uma vez que, 23,7% dos adolescentes brasileiros estão acima do peso, graças a alimentos irregulares consumidos principalmente em casa e na escola.       Em suma, fica claro que o problema da obesidade no Brasil está ligado a baixa qualidade de vida da população, atrelado a falta de assistência para os doentes e de profilaxia, como a conscientização para jovens e adultos. Nesse caso, fica a cargo do Governo reformular o modelo de assistência aos pacientes obesos, contratando e distribuindo profissionais capacitados para que a população tenha acesso a cuidados, como o acompanhamento nutricional eficiente, além de informação por meio de campanhas e mobilizações. Em um contexto de reeducação alimentar, a escola tem papel fundamental, com palestras de nutricionistas e até aulas de gastronomia, a fim de conscientizar as crianças e jovens desde a base. O Estado também deve fornecer alimentos balanceados em escolas de redes públicas. A mídia também tem seu papel em apresentar situações que humanizam as pessoas que sofrem com a obesidade em suas novelas, por exemplo, o que seria uma alternativa eficiente contra o preconceito.