Enviada em: 05/10/2017

Ao longo das últimas décadas, as políticas públicas de inclusão social promovidas pelos governos petistas foram essenciais para reduzir a pobreza extrema e retirar o Brasil do Mapa da Fome. Na atualidade, entretanto, se verifica um fenômeno inverso: a obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Diante disso, se mostram passivos de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que concerne aos efeitos dessa doença na saúde pública do país.     É indubitável que a necessidade de uma postura ativa da gestão pública, representada pelo Ministério da Saúde, esteja entre um desses efeitos. De acordo a ONU, é dever do Estado garantir o acesso universal a dietas mais saudáveis para a população. No entanto, os hábitos alimentares dos brasileiros estão cada vez mais distantes desse ideal. Tal deficiência é motivada, principalmente, pela ausência de uma educação alimentar conscientizadora nas escolas e isso, atrelado à ausência de atividades físicas, resulta em mais casos da doença na sociedade.    Outrossim, a ausência de infraestrutura adequada nos hospitais públicos, como o SUS, para combater a obesidade se mostra como um fator relevante da problemática abordada. Dados revelam que apenas 5% das despesas totais do Sistema Único de Saúde do Brasil sejam destinadas ao tratamento da doença. Tal fato reflete a negligência do governo federal em investir nesse problema de saúde pública e isso traz como consequências dificuldades maiores, como a falta de medicamentos e de tratamentos adequados para combatê-lo.     Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas a fim de mitigar os efeitos nocivos da obesidade na saúde pública. Para isso, o Ministério da Saúde, em parceria com o MEC, deve promover aulas de educação física com o objetivo de estimular hábitos saudáveis, como dieta equilibrada e exercícios físicos regulares. Ademais, compete ao governo federal fazer investimentos na saúde pública por meio de parcerias público-privadas com o intuito de melhorar o tratamento da doença no país.