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Enviada em: 08/10/2017

Hambúrguer. Refrigerante. Batata Frita. Essas são algumas das comidas e bebidas consumidas frequentemente pelos indivíduos modernos. No Brasil, a temática da obesidade é retratada no documentário "Muito além do peso" que mostra os efeitos desses hábitos alimentares, principalmente, em crianças. Entretanto, a adoção de hábitos não saudáveis, potencializadas pela publicidade e o estilo de vida contemporâneo implicam no aparecimento de doenças crônicas precocemente.      Em primeiro plano, as mídias sociais e televisivas exercem forte influência nos hábitos alimentares dos brasileiros. Nesse contexto, além da veiculação de lanches pouco nutritivos e muito calóricos, o uso de atrativos -brindes- estimulam, especialmente, as crianças a desejarem consumir esses alimentos. Além disso, sob o ponto de vista da física, o uso de certas tonalidades em estabelecimentos alimentares, dentre elas, a vermelha e a amarela que emitem ondas com maiores velocidades, incitam o desejo de comer e a tomada de decisões espontâneas, em vista disso, são usadas como ferramentas do marketing. Sendo assim, o uso desses utensílios propiciam a alimentação calórica e, por conseguinte, o sobrepeso e a obesidade.         Ademais, a falta de tempo é uma das principais características do modo de vida atual. Essa realidade corrobora a ingestão de alimentos industrializados -ricos em sódio, açucares e gorduras trans- que, em excesso, ocasionam o entupimento das artérias pelo acúmulo de gorduras e a aparição de  diabetes do tipo 2. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil enfrenta um aumento expressivo no número de doenças crônicas relacionadas à má alimentação e à obesidade, sendo essas enfermidades, a principal causa de mortes entre os adultos. Assim, o hábito da alimentação não saudável afeta todas as faixas etárias, não só os adultos, mas como também crianças que desenvolvem precocemente doenças, dentre elas, a diabetes do tipo 2 adquirida ao longo da vida.          Fica claro, portanto, que a publicidade e o estilo de vida atual incentivam o aumento expressivo do número de obesos no Brasil e, essa realidade provoca o surgimento de doenças. Diante disso, cabe ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) a fiscalização de propagandas persuasivas que fomentam o consumo de alimentos pouco nutritivos e com brindes, por meio de denúncias, aplicando a suspensão dos comerciais e o pagamento de multas a fim de que haja a redução desse  incentivo de hábitos não saudáveis. Às ONGs, por sua vez, cabe a realização de campanhas nas redes sociais que denunciem as consequências de uma má alimentação e da obesidade. Assim, será possível mitigar essa problemática.