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Enviada em: 09/10/2017

A obesidade não tem de ser a regra      Na sociedade contemporânea, a lógica capitalista possui, entre seus fundamentos, o estímulo ao consumo. Nesse contexto, cada vez mais a ingestão de alimentos calóricos cresce e, como consequência, intensifica-se a problemática da obesidade na saúde pública. Assim, muitas crianças obesas sofrem bullying por sua forma física, ao passo que o excesso de peso, nos adultos, torna os problemas de saúde ainda mais graves.       Destarte, enquanto no envelhecimento as funções biológicas deterioram-se, a obesidade tende a acelerar esse quadro. Essa situação faz com que os riscos de se adquirir diabetes, pressão alta ou de se sofrer um infarto aumentem consideravelmente. Ademais, muitas dessas pessoas não praticam exercícios físicos regulares, o que não incentiva o metabolismo de seus organismos a decompor o excesso de gorduras.     Outrossim, também as crianças obesas sofrem com seu estado, principalmente nos ambientes escolares, ao serem vítimas de preconceito. Nesses espaços, os alunos com sobrepeso frequentemente recebem apelidos pejorativos, os quais causam profundas feridas na autoestima das crianças. Por conseguinte, a busca por psicólogos nos hospitais aumenta grandemente, ao mesmo tempo em que o hábito de comer demais serve como alívio das pressões sociais.       Portanto, é imprescindível tomar atitudes que diminuam o impacto da obesidade na saúde pública. Em relação às crianças, as escolas devem investir em palestras sobre educação alimentar, em parceria com ONGs que atuem nesses casos, além de inibir práticas de bullying, aplicando punições mais severas, como detenções aos que exercem o preconceito. Além disso, no tocante aos adultos, empresas podem organizar campeonatos amistosos de futebol, basquetebol entre outros, a fim de que seus funcionários sejam estimulados à prática de exercícios físicos.