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Enviada em: 07/10/2017

Fome de prazer      De acordo com Zygmunt Bauman, em sua obra "Modernidade líquida", o homem moderno vive em um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de maneira imprevisível. Dessa forma, o individuo vive consequentemente com angústias e incertezas, causando ansiedade e depressão. O ato de comer, portanto, surge com uma nova face, estancando provisoriamente a dor derivada desses problemas.     Em primeiro plano, vale destacar que a comida nos dias de hoje, embora sua função principal seja alimentação, também proporciona prazer instantâneo. Diante disso, muitas pessoas comem compulsivamente com o fito de amenizar suas dores, seus problemas sociais e suas frustrações. Dessa forma, a medida que seus problemas aumentam, tendem, portanto, à obesidade, corroborando com a morosidade na saúde pública.      Outrossim, os custos dos alimentos industrializados e hipercalóricos são muito mais práticos e baratos frente àqueles mais saudáveis. Desse modo, a maioria esmagadora da população brasileira, cuja condição financeira é desfavorável, tende a optar pela economia e facilidade, consumindo, consequentemente, esses produtos que induzem o sobrepeso.     Infere-se, portanto, que a obesidade no Brasil é um mal para sociedade. Sendo assim, cabe ao governo, aplicar incentivos fiscais às empresas do ramo alimentício, visando melhores preços dos produtos saudáveis para o consumidor, e população opte por uma melhor alimentação. Ainda, cabe ao Ministério da Saúde a publicidade na mídia social e televisiva da disponibilidade facilitada de psicólogos para a população, exemplificando situações de problemas psicológicos para que a população se identifique e busque ajuda. Assim, a partir dessas medidas, poderá ser resolvido os problemas vinculados a obesidade no Brasil.