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Enviada em: 07/10/2017

Fast-food, refrigerante, bolacha. Como modo de preencher as lacunas originadas por distúrbios emocionais e a  escassez de tempo do homem hodierno, tais alimentos têm sido cada vez mais consumidos pela população canarinha. Todavia, a frequentatividade da ingestão de alimentos industrializados ricos em   lipídios e carboidratos pode acarretar inúmeras  problemas fisiológicos aos indivíduos, sobretudo, a obesidade, figurando a imprescindibilidade de intervenções que considerem aspectos educacionais e políticos.      É tácito que questões hormonais e fatores genéticos podem ser intensos impulsionares do aumento de peso. Contudo, a falta de uma educação alimentar pode ter ainda mais influência ao aumento da obesidade no Brasil. Por subsequência, quando tais conjunturas são aliadas, a questão torna-se uma esfera ainda mais preocupante. Assim, crianças e adolescentes, majoricamente, estão gradualmente mais suscetíveis ao ganho de peso exacerbado. Nessa perspectiva, com a escassez de instrução alimentícia nas escolas, tem sido ampliado o números de obesos adultos no país, alcançando mais de 40%  da sociedade brasileira segundo o Ministério da Saúde.      Por conseguinte, o Poder Federativo parece ignorar a gravidade do problema. Em vista disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui baixo ou nenhum subsídio para o tratamento da obesidade. Nesse contexto, não obstante a carência de instrução nutricional aos futuros cidadãos, quando atingidos pelo problema são expostos à falta de tratamento clínico público. Mediante o elencado, quando Gregório de Matos afirma "não sabem governar sua cozinha e podem governar o mundo inteiro", parece prever os reflexos de uma sociedade com problema ignorados pela Administração Brasileira.       Fazem-se necessárias, portanto, medidas que atenuem o impasse. Em vista disso, cabe ao Ministério da Educação em parceria ao Poder Legislativo a criação de uma lei que imponha às escolas públicas e privadas a abordagem da nutrição básica como disciplina obrigatória, no intuito de instruir no que tange a alimentação dos futuros cidadãos, como meio de reduzir o números de futuros obesos no Brasil. Outra iniciativa plausível, sobretudo, é a atuação da Gestão Federal em associação ao Ministério da Saúde no maior subsídio ao SUS, garantindo o acesso da população à tratamento clínico contra o alto índice de massa corporal, a fim de diminuir o presente índice de obesidade do país.