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Enviada em: 05/09/2017

Após a Revolução Industrial, a partir do século XVIII, aumentou em grande escala o número da produção, pois o que era feito artesanalmente, os bens de consumo, começou  a chegar à economia por meio da maquinofatura, o que levou bens industrializados à população, em escala muito maior, fazendo a economia crescer de forma muito rápida e, consequentemente, o consumo. Atualmente, o consumismo está muito presente na vida dos brasileiros, trazendo consigo consequências. Portanto, trata-se de uma questão que precisa ser discutida.     Em primeiro caso, os brasileiros consomem cada vez mais, isso deve-se ao fato de a sociedade ter criado ao longo do anos padrões de comportamento consumista, que é reforçado pela mídia, em que a maioria das pessoas compram não por necessidade, mas, simplesmente por uma propaganda que passou na televisão, ou por se tratar de um produto novo no mercado e que quem compra primeiro está na moda,  e esse comportamento está presente em todas as classes sociais. Porém, o preocupante é que segundo uma pesquisa realizada pelo  Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, revelou-se que as classes C, D e E são as que mais compram sem necessidade, apenas motivadas por promoções, na qual muitos consomem além do que podem pagar, e acabam se endividando, acentuando ainda mais as desigualdades.     Além disso, ainda tem a questão do consumismo infantil, que é influenciado a maioria das vezes por propagandas ou  personagens famosos, em que as empresas usam a imagem de um desenho infantil para atrair os pequenos, sem falar que grande parte dos produtos são fast-foods ou brinquedos caros. Dessa forma, chega a ser alarmante, pois, quando falamos de consumo infantil, vemos o quanto pode ser negativo para o crescimento das crianças na sociedade.     Em vista disso, trata-se de uma questão que precisa ser revolvida. Primeiramente, é preciso uma reeducação no que se refere ao consumismo, fazendo com que o mesmo seja feito de forma consciente, dessa forma, o governo em parceria com o Ministério das Comunicações deve regular a quantidade de propagandas que são exibidas na televisão, evitando que as pessoas comprem apenas por vê-la. Além disso, é preciso que o Congresso avalie a possibilidade de elaborar uma lei consistente que fiscalize as propagandas infantis e evite o uso de personagens de desenhos em campanhas de fast-foods, diminuindo o consumo desses produtos por crianças. Por fim, seria interessante que o governo, também, realizasse campanhas com comerciais televisivos estimulando a diminuição do consumo, pois, já que muitos compram apenas pela publicidade, a mesma pode ajudar a diminuir o consumismo.