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Enviada em: 26/09/2017

O livro do autor Eça de Queirós, produzido nos últimos anos do século 19, já retratava o consumismo exacerbado em sua obra " A cidade e as Serras". O protagonista, Jacinto de Tormes, tem em sua casa diversas tecnológias e utensílios de última geração, os quais, na maioria das vezes não são utilizados. O livro mostra com clareza como o consumismo tão presente em nossa vida cotidiana pode influenciar negativamente um grande número de pessoas, paradoxalmente tornando-se uma necessidade desnecessária. Fora das páginas, a cultura do consumismo exagerado é uma realidade mundial.        Um dos maiores centros de consumo dos brasileiros são os shoppings. Segundo uma matéria do jornal Folha de São Paulo, mais de 350 milhões de pessoas circulam por mês nas centenas de shopping centers brasileiros. A sociedade que criou o “fenômeno shopping center” tem prazer em consumir. Vê nesses empreendimentos uma combinação de conforto, praticidade e segurança que se perdeu no centro das grandes cidades.       Ademais, o consumo tem crescido especialmente, entre jovens e crianças, segundo uma matéria do jornal Carta Capital, estes grupos são mais  suscetíveis aos apelos do consumismo, especialmente pelas propagandas e anúncios de novos produtos, pelos quais são constantemente bombardeados na televisão e na internet.             Deste modo, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal em parceria com ONG's especializadas deve criar eventos para discutir sobre a importância do consumo consciente, além de criar incentivos para estabelecimentos como brechós, que são lojas que consistem na venda de artigos usados, dimuindo assim uma parte do consumo excessivo, e propagando a reciclagem dos produtos, consequentemente gerando menos lixo, e poluindo menos o ambiente.