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Enviada em: 05/09/2017

Após o período de Guerra Fria, a ascensão do capitalismo e os mecanismos da globalização influenciaram o aumento do consumo mundial. Com isso, potencializaram-se os danos ambientais no planeta e para tentar frear os prejuízos, criou-se a ideia de consumo sustentável, em que uma das vertentes apoia-se na diminuição da compra exagerada de bens duráveis. No entanto, no Brasil, o principal motivo que tem diminuído o hábito de consumo da população é a atual crise econômica.   De acordo com o Jornal BBC Brasil, 1% da população mundial concentra a mesma renda que os outros 99%. Essa evidência da desigualdade social é presente no Brasil, mas se mostra ainda mais em momentos de crise econômica, como a que o país tem vivido atualmente, pois cada vez mais as pessoas tem buscado um padrão de vida que não as pertencem e no momento de recessão não conseguem se manter, como indica o site Marketing de Tudo, baseado em informações do Serviço de Proteção ao crédito (SPC).   Como consequência, para evitar o endividamento, parte da população é obrigada a cortar gastos não prioritários, como o lazer e o uso de transporte e escola particular que, conforme o Jornal O Globo, a diminuição foi de aproximadamente 50%. Porém, ainda assim a porcentagem de endividados no país foi de 55,6%, como aponta a Agência Brasil.   Devido aos aspectos supracitados, vê-se que é necessário que o Ministério da Economia crie programas publicitários públicos para divulgar a população e auxiliar os brasileiros no planejamento salarial, afim de educá-los a alcançar um consumo consciente, que influência não somente na superação da crise econômica, mas também diminuir os efeitos do consumismo nos impactos ambientais. Também é importante que haja um trabalho pedagógico nas escolas que ensine aos alunos desde cedo a administrar o dinheiro, aliado a educar contra a lógica do consumismo, para evitar os danos sociais e ambientais que essa prática implica.