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Enviada em: 11/09/2017

No filme “clube da luta” o protagonista não encontra mais sentido em consumir sem questionar, e procura um sentido que vai além de suas roupas ou mobílias. Entretanto, no Brasil contemporâneo, grande parte da população parece cega, ao que tange as compras desnecessárias,endividando-se, e o meio ambiente é quem paga a conta.        Mostrando, assim, como o consumo irracional está arraigado no país Referente ao excesso de bens facultativos, cabe citar o filósofo Zygmunt Bauman que aponta em seus trabalhos como a modernidade é liquida, exemplificando como um item de desejo hoje torna-se obsoleto amanhã. Em vista disso, aqueles que pagam o maior preço desse ciclo sem fim de consumismo são os pobres, que se endividam para consumir produtos de valor estético, como celulares e carros novos. Materializando, deste modo, o desejo de ter e não de ser.        Ademais, o ecossistema é quem paga o preço final, visto que, a mídia com suas propagandas em rádio, televisão e internet promove campanhas que associam pessoas felizes com satisfação pessoal, como, o celular que te faz ser parte do grupo. Dessa maneira, perpetuando um sistema insustentável para a natureza, que não regenera suas reservas de matéria-prima de madeira, por exemplo, com a velocidade que é queimada ou transformada. Assim sendo, a Terra é quem paga pela negligencia da humanidade.         Com isso, medidas são necessárias para resolver o problema do hábito inconsciente de comprar, visando a proteção dos menos informados e do planeta. Com este intuito, é papel das ONGs juntamente com o MEC (ministério da educação e cultura) disponibilizar nas escolas, palestras com especialistas em ecologia e finanças, e aulas sobre os malefícios do consumismo desnecessário e suas consequências no meio em que vivemos, alertando para os riscos financeiros e ambientais. Além disso, é dever do Governo Federal Juntamente com os deputados e senadores criar uma lei especifica para a promoção da conscientização no meio industrial, emitindo multas para empresas que não comprovem o modo sustentável de produção, que podem ser pagas com plantação de árvores ou limpeza de rios poluídos,entre outras medidas de correção.