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Enviada em: 06/09/2017

Com o advento do capitalismo, formas de obtenção de lucros foram desenvolvidas. A partir disso, na atual fase desse modo de produção, financeiro ou monopolista, grandes empresas promovem estratégias para estimular o consumo da população. Nesse sentido, no Brasil, os meios de comunicação de massa promovem o aumento do consumismo. Portanto, é necessário uma melhor discussão sobre a problemática que acarrete na conscientização da sociedade.             Em primeiro lugar, devido ao surgimento da globalização, as informações circulam em todo mundo em menos tempo. Segundo um filósofo canadense Marshal Macluhan, esse processo transformou o lugar que vivemos em uma aldeia global, na qual as notícias são vistas por todos instantaneamente. Logo, grupos empresariais utilizam a internet e a televisão, por meio da publicidade e da propaganda, para incitar os cidadãos a comprarem sempre mais.               Além disso, filósofos alemães da escola de Frankfurt criticaram a indústria cultural. Eles denunciaram a forma alienante de como que as empresas desenvolvem suas mercadorias visando a obtenção de lucros astronômicos. Nessa perspectiva, a internet e a televisão promovem uma alienação nos consumidores e estes passam a acreditar que alcançam a felicidade ao comprar determinado produto. Prova disso são as propagandas de celulares, nas quais mostram que se o indivíduo não obtiver determinado aparelho não será aceito socialmente e, consequentemente ficará infeliz.                    Diante dos argumentos supracitados, a influência dos meios digitais na formação de opinião dos cidadãos em relação ao consumo é forte. Logo, o governo federal, através do ministério da educação, deve realizar palestras de cunho educacional para jovens com o objetivo de conscientizar sobre o risco do descontrole na obtenção de produtos. Ademais, ONG's precisam implementar projetos inclusivos nas comunidades carentes que objetivem um melhor acesso à informação de qualidade, evitando assim a alienação. Por fim, os pais tem a incumbência de orientar seus filhos no que diz respeito ao consumo exacerbado, alertando-os sobre os problemas sociais e emocionais advindos dessa prática. Pois, só assim, contruir-se-á uma sociedade menos alienada e mais consciente.