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Enviada em: 07/09/2017

O verdadeiro preço a ser pago      No início do século XXI, o consumismo exagerado é um dos principais problemas que a sociedade brasileira foi convidada a administrar. Nesse contexto dois aspectos fazem-se relevantes, a supervalorização da posse de bens na cultura do país e também, o ato de comprar simplesmente pelo prazer. Devido à gravidade dessa questão, faz-se necessário uma mobilização social para resolver o assunto apresentado.    Com efeito, a ideologia de boa parte da população no Brasil têm se deixado levar pela superficialidade que o mundo contemporâneo oferece. Visto que, o ser humano passou a ser reconhecido por aquilo que ele possui em bens materiais, fato que prejudica principalmente as classes mais baixas, que procuram seguir padrões impostos pelos mais bem favorecidos e assim, trabalham por um mês inteiro apenas em troca de um tênis, celular ou roupa de marca. Infelizmente, muitos renunciam ao essencial para manter uma boa aparência diante dos demais.    Além disso, as compras não são vistas mais como eram em um passado recente, onde o indivíduo conscientemente comprava aquilo que lhe era útil e necessário. Atualmente, a ida a shoppings e lojas se dá, muitas vezes, pelo prazer em comprar, não importando o produto mas sim a ação, isso é visto como um tipo de vício ou fuga da realidade que atinge um grande público. Certamente, a chegada dos cartões de crédito tiveram forte influência nesse cenário, tornando as compras mais acessíveis, e trazendo graves consequências, como o aumento das dívidas mensais, o caixa pessoal no vermelho e em casos mais sérios até mesmo a hipoteca de bens para quitação de débitos.    Portanto, os hábitos escolhidos pela sociedade são determinantes para a qualidade de vida de cada um. Sendo assim, urge que o Estado intervenha nas instituições financeiras do país, para uma melhor organização nos limites de cartões de crédito, deixando-os em valores bem abaixo do salário do cliente, para um eficiente controle financeiro. Ademais, é importante uma conscientização por meio das mídias sociais, ministrada por profissionais de publicidade por ordem da Prefeitura de cada município, e que possa atingir diferentes públicos e idades para melhor aproveitamento. Eventualmente, se construirá uma geração de pessoas com uma educação financeira mais aprimorada e controlada.