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Enviada em: 07/09/2017

Desde a Antiguidade Clássica há a insistente preocupação com a imagem pessoal e o status social. Porém, com o advento da Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo, gerou-se o desejo compulsivo de consumir. Do mesmo modo, no Brasil há uma geração de ostentadores e consumidores em escala. Por isso, é imprescindível que a ostentação e o consumismo não se sobreponham a problemas realmente importantes, como a saúde. Porém, a mídia e o narcisismo dificultam esse feito.      A mídia, como maior canal de comunicação influencia diretamente a massa populacional através de diversas maneiras, que vão de comerciais até novelas e filmes.. Desse modo, as propagandas, comerciais e até mesmo os artistas, cantores ou atores, levam ao público a vontade e desejo de comprar, consumir e ostentar desesperadamente utensílios desnecessários, como roupas e sapatos de marca. Isso ocorre devido a vontade de ter ser priorizada na vida da maioria das pessoas, deixando de lado questões verdadeiramente importantes como o acabamento da casa ou um tratamento médico, por exemplo.      Ademais, o narcisismo, termo que surgiu na Grécia Antiga para designar o amor exagerado pela própria imagem, é também um grande responsável pela exibição, busca por adquirir bens materiais e estéticos. Assim, o status social acaba por se tornar mais importante que o conforto físico e o bem-estar. Nesse contexto, marcas de luxo continuam se expandindo rapidamente no Brasil, visto que a procura por objetos de marca é incessante, principalmente por jovens.      Para que a ostentação e o consumismo não se tornem mais exacerbados, é essencial que a mídia (rádio, TV e jornais) não dê tanto foco para propagandas consumistas, priorizando comerciais de cunho informativo e educacional. Ademais, é necessário que os professores de história e geografia mostrem aos jovens os problemas sociais existentes e os malefícios que o consumo e a ostentação de utensílios inúteis causam quando são sobrepostos a causas preocupantes. Desse modo, será possível reduzir o consumismo e centralizar a atenção aos problemas sociais.