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Enviada em: 09/09/2017

Após o declínio do Fordismo, entrou em ação o modelo produtivo Toyotismo, marcado pela qualidade dos produtos e pela baixa durabilidade. Com isso, os objetos que antes duravam décadas, passaram a sobreviver pouco tempo, influenciando assim, o consumismo. No Brasil, o século XXI passa por um aumento no consumo exagerado, principalmente, com o aumento do salário mínimo, nível menor de pessoas em classe baixa de renda e novos meios de compra. Mas essa ação, feita de forma descontrolada, pode ocasionar vícios, sendo prejudicial à qualidade de vida e econômica pessoal. Diante disso, tornam-se passíveis de discussões, hoje, no que se refere às práticas de consumo.        Em primeiro lugar, é valido ressaltar que, a rotina constante de aquisição de bens, vem tornando muitos indivíduos obsecados nessa prática. Isso se deve, ao lazer que pode ser gerado em fazer compras, o qual mostra-se na pesquisa realizada pelo SPC e CNDL que em cada 10 pessoas, 3 consideram seu maior divertimento fazer compras. De certo modo, essa atividade pode ser prejudicial para a saúde da pessoa, já que o consumo não depende exclusivamente da vontade da pessoa, mas também do poder monetário, e quando não consegue ter o lazer pretendido, pode causar problemas psicológicos, e sentimento de impotência.    Dessa maneira, alguns apelam para o endividamento, não se preocupando com possíveis consequências. Números apontados também pela SPC e CNDL, apontam que nesse ano, 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes, isso ocorre especialmente devido a profunda crise financeira que o país passa, mas além disso, verifica-se um excesso de consumo da população, no qual, não tem um devido controle sobre seus gastos. Desse modo, esses indivíduos podem ter dificuldades para deixar de ser devedor, visto que, as taxas de juros estão muito altas, sendo assim, terão dificuldades para realizar outras compras e poderá perder alguns direitos, como o que foi proposto por juízes em 2016, que inadimplentes percam a carteira de motorista e passaporte.     Portanto, medidas devem ser tomadas, a fim de solucionar o infortúnio em relação ao consumismo, o qual pode gerar problemas com a qualidade de vida e financeira do individuo. Por isso, Ministério da Saúde deve fornecer consultas às vítimas que passam por problemas psicológicos, referente aos vícios, por meio da implantação de campanhas publicitárias, que incentivem essas pessoas procurarem ajuda profissional, com o objetivo de não se tornar um dependente de compras. Ademais, escolas precisam ensinar desde cedo aos alunos, os riscos que o alto consumo pode trazer em suas vidas, através de palestras que incentivem o consumo consciente, para que no futuro, não tenha muitos outros relatos. Talvez assim, a população ficará segura dos problemas indiretos que o Capitalismo pode provocar.