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Enviada em: 11/09/2017

Consumo na Educação e no Estilo de Vida A realidade do país em termos econômicos não é das mais favoráveis, dessa forma, há a necessidade de medidas que propiciem a saúde financeira da população. A fim de se obter esse intento, a avaliação dos aspectos causadores do consumo desenfreado é de grande valia, isso não apenas para as consequências atuais mas para a prevenção das vindouras. Durante a infância torna-se visível essa possibilidade futura, onde as bases de uma boa educação financeira são propícias de serem estabelecidas. Entretanto, para se conceber os fundamentos dessa base, é de grande serventia a atuação dos pais ou responsáveis na supervisão da propaganda vista pelas crianças, na televisão ou meios digitais. O direcionamento correto da escola em fornecer as ferramentas de conhecimento financeiro, desde como poupar até à desmistificação dos processos de investimento, de igual modo são úteis. O antagonismo entre propaganda e estilo de vida fazem dessas consequências algo bem atual. Primeiramente, a função publicitária costuma ser o de vender um produto a qualquer custo, mesmo que esse custo seja o de fantasiar uma vida perfeita, dando a ideia do produto como o meio de obtê-la. Entretanto, a frustração ocorre posteriormente, não apenas pela conquista não realizada, mas também devido à contração de inúmeras dívidas. O mal planejamento financeiro encontra-se arraigado no estilo de vida brasileiro, tem-se um excesso de crédito disponível, além de uma das mais altas taxas de utilização deste serviço. Desse modo, apresentam-se como meios de amenizar esse panorama não apenas a educação financeira ou a supervisão desde a infância, mas além disso, a aplicação de medidas emergenciais, de redução gradativa do crédito e de taxas anuais pelos bancos, ou formas brandas como a concessão de crédito limitada, levando em conta o equilíbrio entre condição de renda e produto de consumo.