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Enviada em: 12/09/2017

Quando o dinheiro é sinônimo de felicidade e a falta dele traduz desamparo e falta de amor, a vida fica realmente trágica. Nesse sentido, valores herdados da Revolução Industrial, corroboram para a construção histórica de uma sociedade consumista, o corpo social começou a obter bens muito além das suas necessidades. Dessa forma, o prazer de adquirir produtos, é um dos cenários do cotidiano do brasileiro, que afeta as relações sociais,  a própria identidade das pessoas e a mídia atualmente estimula o consumidor.    Antes de tudo, é preciso analisar que as relações humanas são marcadas pela mania de apropriar-se das coisas. Segundo Zygmunt Bauman, "Não se pode escapar do consumo: faz parte do seu metabolismo." Sob tal ótica, crianças, jovens e adutos se tornaram consumidores, e infelizmente, as pessoas são vistas, avaliadas por aquilo que possuem, ostentão e são capazes de adiquirir. Muitos são os motivos que levam as pessoas a comprarem: a necessidade, diversão, modismo e status. Entretanto, há quem coloca o hendonismo acima de tudo, valorizando o prazer de comprar. Desse modo, esse distúrbio está cada vez mais frequente e se chama Oneomania, que é um transtorno psiquiátrico marcado pela vontade obter um produto, e o apelo mercadológico do comércio corroboram para o quadro deprimente de muitos brasileiros.   Sob essa conjectura, a mídia tem influência muito grande no consumo. Parafraseando Descartes: "Consumo, logo existo." Diante disso, as propagandas são muito eficientes, pois quando o consumidor vê a mercadoria, imediatamente já querem ou se identifiquem com aquilo. Dentro dessa lógica, ninguém nasce consumista, entretanto, comprar é um hábito mental de um uma sociedade capitalista. Nesse sentindo, não importa o gênero, faixa etária e poder aquisitivo todos são estimulados pela mídia de massa, a obter objetos de modo inconsequente.     Torna-se evidente, portanto que o consumismo no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revestidos. O Estado, nesse sentindo, carece formentar práticas públicas, tal como a inserção na grade curricular do conteúdo de "Moral e Ética", afim de que seja debatido a temática da dimuição do consumismo e para que seja ressiguinado o desejo de comprar. Cabe a população, juntamente com as escolas, promover eventos plurissignificativos e seminários, com palestrantes, para conscientizar que os valores sociais e as relações interpessoais são muito mais importantes, que os valores máterias. É imperativo, ainda, que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, adote regras mais severas para as propagandas, contra ao estimulo ao consumismo inrregular. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, o amor e o calor humano, não serão substituído pelo dinhero.