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Enviada em: 15/09/2017
Como todo país capitalista, o consumismo é sua maior fonte de fortalecimento e consolidação, e está muito bem potencializado no Brasil. A forte influencia publicitária dos meios comunicativos: tevê, internet, revista, cinema e etc... tem, cada vez mais, gerando consumos inconscientes por todas as classes da população brasileira. Os créditos bancários superiores aos salários da classe de menor poder aquisitivo fornecido pelos bancos, tem gerado o endividamento do mesmo. E, consequentemente, acentuação da desigualdade econômica. Padrões idealizados e impregnados pela mídia sobre a importância de ter um poder aquisitivo de compra grande, tem influenciado na semelhança de desejos da sociedade. Classes de A à E tem como em comum, a necessidade de mostrar o quão bem-sucedida ela é. Amostras essas, que muitas vezes se contradizem com a situação financeira que se encontram, principalmente, classes menores. O SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e CNDL ( Confederação Nacional de Dirigentes Logísticas) anunciaram uma pesquisa que mostra que apenas três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes. Porem, de forma contraditória os consumidores entrevistados deram em uma escala de 1 a 10 a nota média de 8,9 para a importância do tema consumo consciente. Dado este que evidencializa que a impulsividade do consumidor se sobressai sobre sua consciência na hora da compra. É notável que os meios comunicativos tem grande influencia no consumo da população brasileira. E são deles que devem partir a conscientização sobre o consumo exagerado e inconsciente. Uma das maneiras de inibição do consumismo é a extinção da associação de felicidade com poder aquisitivo. Entidades de fornecimento de créditos aos consumidores também devem por meio de análises de renda, fornecerem limites compatíveis com a renda do cliente para que assim não ocorra a facilidade de compras desnecessárias.