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Enviada em: 17/09/2017

O universo do consumo expandiu-se durante a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, estimulando demasiado a produção e o mercado consumidor. Para sustentar tal sistema, a sociedade contemporânea é cada vez mais estimulada ao consumismo, o que traz sérias consequências econômicas sociais e ambientais, necessitando assim de medidas para resolver o impasse.        Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) descobriu que 40,2% dos entrevistados das classe A e B admitem que comprar é uma forma de aliviar o estresse. Assim, percebemos que o consumo está atrelado mais ao impulso de compra do que necessidade.    Ademais, além das consequências sociais o consumismo traz implicações econômicas, como o endividamento e também ambientais, gerados pela depredação da natureza e acúmulo de lixo. Segundo o relatório de sustentabilidade elaborado pela ONU, em 2015, afirma que o consumo humano supera capacidade de recuperação do planeta.      A ausência de políticas públicas atreladas ao consumo consciente somadas com a falta de controle do Estado sobre desenvolvimento sustentável, já que não há uma lei que vise princípios de sustentabilidade para o comércio, resultam em um consumismo desenfreado.       Diante do exposto, urge a implementação de medidas que solucionem as elencadas falhas. O Governo Federal deve promover políticas públicas que visem o consumo consciente e sustentável. Dessa forma, o Ministério das Comunicações deve estabelecer o controle de publicidade abusiva que vise o consumo exagerado somado a ações do Ministério da Educação, como: elaboração de palestras nas escolas, esclarecendo sobre as consequências futuras do consumismo. Some-se a isso ações do Ministério do Meio Ambiente que deve propor para votação, no Poder Legislativo, uma lei exigindo que empresas exerçam em todo seu processo produtivo os princípios de sustentabilidade, fazendo com que destinem parte de seus lucros para recuperar áreas exploradas.