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Enviada em: 19/09/2017

Após a revolução industrial, com o avanço da produção e tecnologia, todo conceito de sociedade mudou.  O American way of life estadunidense, foi um exemplo de como o capital poderia influenciar a vida social. Mas deliberadamente, há um consenso de que a industria incentiva o crescimento econômico, enquanto, aprofunda diferenças de riqueza.  Diariamente somos bombardeados por reclames das mídias sobre o que devemos obter para ter uma vida feliz, fomentando nossos desejos, somos provocados com a promessa de realizar nossos sonhos através de mercadorias, que além de status social, oferecem atrativos a imagem, mas "A economia não trata de coisas ou objetos materiais tangíveis; trata de homens, suas apreciações e ações que daí derivam" - Ludwig Mises.  De acordo com um pesquisa realizada pela Serasa, 60 milhões de brasileiros não pagam as dívidas em dia, e o desemprego associado a inflação alta são os principais fatores que explicam esse aumento no número de inadimplentes. Outra pesquisa realizada Pelo serviço de proteção ao crédito, indica que as classes C, D e E são as que mais consumem produtos impulsionadas por promoções, estimulando compras desnecessárias. As dívidas acumuladas desses credores são de 270 milhões de reais, no começo de 2017, e apesar da migração para camadas inferiores ser uma realidade em todas as classes, o fenômeno é ainda mais cruel com os mais pobres, que ficam excluídos do mercado de consumo.   Tendo em vista o ambiente macroeconômico adverso e as oscilações do mercado diante das crises institucionais brasileiras, é necessário que os órgãos reguladores, em conjunto com Governo e secretárias especificas, veiculem na mídia informações sobre consumo consciente, promovendo também, campanhas com os Procons municipais para regulação dos inadimplentes. Além da implementação pelo Ministério da educação, da matéria Economia doméstica nas escolas, estimulando desde a infância o desenvolvimento de hábitos econômicos saudáveis, evitando assim, a queda brusca das classes emergentes e aumento da pobreza extrema.