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Enviada em: 22/09/2017

Razões ambientais contra o consumo.       O ser humano sempre desejou a posse da maior quantidade de bens, principalmente em sociedades antigas, quando isso significava maiores chances de sobrevivências aos indivíduos. No entanto, com o avanço do ideal capitalista, ligado a produção de novas tecnologias constantemente, tem início uma onda desenfreada de consumo, que, através da mídia, manipula milhões ao consumo compulsivo, ao mesmo tempo em que esgota os recursos naturais e energéticos do planeta.           De acordo com pesquisas da SPC ( Sociedade de Proteção ao Crédito), 3 em cada 10 pessoas consideram as compras como o lazer favorito. Isso se deve ao intenso investimento em propaganda, onipresente no cotidiano de grande parte da população desde a mais tenra idade, principalmente em grandes centros. A publicidade constante gera padrões de comportamentos que induz as pessoas à busca pelo prazer individual durante as compras, o que leva muitos a adquirirem bens que não necessitam, apenas pelo desconto que tiveram ao comprá-lo. Tudo isso produz, muitas vezes, despesas inafiançáveis, que obrigam as pessoas à busca por empréstimos, gerando verdadeiras "bolas de neve", cada vez  maiores, de dívidas. De acordo com Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", portanto, é preciso que haja uma conscientização financeira nas pessoas, a fim de que elas não mais gastem além do que podem orçar.           Outro problema atrelado ao consumismo é a destruição ambiental em função da demanda das necessidades humanas. O esgotamento de recursos naturais e minerais são causas diretas do excesso de produção de consumíveis, na atualidade. O consumo consciente e racional não só retardaria a destruição natural, como estimularia a busca por soluções sustentáveis de produção tecnológica.           Por isso é preciso refrear o consumo em excesso na sociedade, visando a preservação dos recursos naturais, e também, a diminuição do colapso financeiro de muitas famílias. Programas de ensino à finanças domésticas devem ser aplicados, pelo setor educativo, desde o início das crianças na escola, para que no futuro existam mais cidadãos conscientes e menos consumidores compulsivos no mercado brasileiro, evitando o excesso de acúmulo de bens supérfluos, e, por conseguinte, de dívidas desnecessárias. Outrossim, setores ambientais devem criar campanhas para a conscientização ambiental da população, para que essa, por sua vez, busque soluções sustentáveis de consumo, visando a diminuição da destruição de recursos naturais, preservando-os às próximas gerações.