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Enviada em: 20/09/2017

O ‘American Way of Life’ foi uma expressão estadunidense criada no século XX para designar um estilo de vida marcado pelo consumismo em excesso e que foi difundida em diversos países do mundo, perdurando nesses até os dias atuais.No âmbito nacional, a sociedade de consumo brasileira tem crescido cada vez mais e ainda sofre influencias de políticas capitalistas que fomentam a procura por novos produtos,contribuindo para o endividamento da população e evidenciando a necessidade de políticas sociogovernamentais internas para amenizar a problemática.             Além disso,as atuais táticas de marketing que são utilizadas pelas grandes indústrias, em que as inovações tecnológicas são metodicamente planejadas pare serem massivamente divulgadas nos meios de comunicação meses antes de o produto ter sido lançado no mercado, quando aliadas à facilidade de se obter crédito no Brasil são responsáveis por gerar uma expectativa no consumidor e exortar uma suposta necessidade de se adquirir as novas invenções.Entretanto, o processo mencionado pode ser considerado como um ciclo do consumismo, fazendo com que,após a compra de uma nova mercadoria, outra inovação tecnológica surja no mercado, o que torna o produto anterior  em algo supostamente obsoleto e estimula a compra de outro.    Outrossim, as estratégias de marketing se aproveitam da falta de conscientização populacional acerca do consumo responsável,principalmente na parcela mais jovem da sociedade,que é mais suscetível às influencias midiáticas, e que possui padrões mais homogêneos de compra,seguindo arquétipos entre si. Dessa maneira, essa normatização da cultura de consumo no cotidiano pode ser responsável por gerar adultos inadimplentes e que não possuem controle das finanças.De acordo com uma reportagem veiculada pelo portal G1 no ano de 2016,cerca de 60 milhões de brasileiros não são adimplentes e,ao analisar este dado, é possível verificar a urgência na necessidade de medidas que desconstruam os atuais padrões de compra que são impostos à sociedade para que essa seja dotada de um maior controle financeiro e para que esses sejam descontinuados.        Infere-se,portanto, que a problemática discutida necessita de intervenções para ser amenizada.E para isso, os Ministério da Fazenda e da Educação devem ministrar campanhas nas escolas que promovam o consumo responsável entre os mais jovens,desarticulando o ciclo do consumismo e ensinando esses a como gerir suas finanças para evitar não só o consumo desenfreado que pode ser estimulado pelo marketing em demasia, mas de mesmo modo possíveis endividamentos na fase adulta.Dessa forma, os juvenis poderão atuar como agentes modificadores do núcleo familiar, orientando os próprios pais a comprarem de forma prudente e diminuindo os hábitos de consumo.