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Enviada em: 22/09/2017

Consequência de uma sociedade capitalista, o consumismo se tornou hábito na vida dos brasileiros. Historicamente difundido, faz com que as dediquemos a maior parte do tempo ao trabalho, a fim de comprar novos produtos. Com isso, contrai-se dívidas e acentua-se a diferenças de classes.  A partir do período da Guerra Fria, implantou-se no Brasil o "estilo de vida americano". Visando o desenvolvimento de suas indústrias, os Estados Unidos da América, difundiu a ideia de consumo como sinônimo de realização pessoal. Dessa forma se consumiu mais, as empresas se fortificaram e cada vez mais foi-se tendo a ideia de que acumular coisas é  viver bem.  Em detrimento disso, hoje, os estabelecimentos oferecem cada vez mais limite de crédito e gera uma falsa ilusão de poder de compra. Assim, quem possui menor renda, adquire muitas dívidas, perde o controle e acaba se prejudicando. Ademais, além de  acabar fazendo parte da lista do Serviço de Proteção ao Crédito, não conseguem a hegemonia social.       O sociólogo Karl Marx afirma que a desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas,e de fato, percebe-se  o tamanho do valor que produtos possuem em nossa sociedade, portanto algo deve pensado para amenizar o problema. É preciso que as escolas desestimulem este hábito, inserindo no currículo escolar, uma disciplina de orientação econômica e financeira. O Estado através das grandes mídias, deve também, por meio de campanhas publicitárias, alertar a população dos riscos de se consumir sem prudência. Assim formar-se-á uma geração mais cautelosa com suas finanças, consequentemente menos obsessiva pelo "ter" e que valoriza mais o "ser".