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Enviada em: 23/09/2017

Desde a época do Holocausto, Hitler utilizava a propaganda como elemento chave para divulgar sua ideologia nazista. Já nos dias atuais, este meio de de anunciar se tornou muito comum para instigar ao consumo de produtos e alimentar uma falsa sensação de prazer instantâneo. Assim, a consumação obsoleta fortalece o capitalismo e aliena as pessoas.   O consumismo tangencia a margem do supérfluo. Sob esse ângulo, o economista e filósofo, Adam Smith, relaciona este feito como exclusivamente a única finalidade e o propósito de toda a produção. Nesse viés, em âmbito capitalista, as pessoas são constantemente influenciadas, seja por edificar sua relevância em esfera social ou por ser "consumida" pelos anúncios publicitários que vendem uma falsa felicidade. Nessa conjuntura, segundo Bauman, as pessoas são transformadas em mercadorias, buscam o prazer imediato, assim, se baseiam no efêmero e passageiro, consumir é satisfazer o vazio interior.   Como consequência, o capitalismo cria raízes enrijecidas. Desse modo, além de promover o individualismo, sobreleva o status em detrimento da moral. Haja vista, fato pelo qual da o primeiro passo em direção à desigualdade de classes. Sob ângulo social, é possível destacar que esse consumo exacerbado, na maioria das vezes, obsoleto perfaz-se como uma forma ilusória para o público atingir o bem-estar que a publicidade advém. Na qual, esta mostra uma maneira de atingir um perfil de vida satisfatório, como em comerciais da Coca Cola, onde mostra pessoas radiantes porque usufruíram a mercadoria.   Diante dos argumentos supracitados, é possível perceber portanto, a necessidade de amenizar o problema. Assim, é notório que o poder midiático em relação à anúncios publicitários induzem o público a consumir mais do que deveria, o que torna essencial que a televisão e a internet suavizem e diminuam a incidência de feitos que irão persuadir a população. Além disso, como o filósofo Immanuel Kant disse, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", desse modo, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por economistas sobre os males do consumo exacerbado. Logo, tal problemática reduzirá.