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Enviada em: 22/09/2017

Atualmente o consumo pode ser comparado à uma droga, na qual o indivíduo é dependente, utilizando-a como algo prazeroso. O consumismo têm atingido à todas as classes sociais, que compram exacerbadamente sem levar em conta o que é realmente necessidade ou desejo, sobretudo por influência da mídia, que por sua vez, acentua as desigualdades sociais e os danos ao meio ambiente.  Segundo Foucault, à uma massificação do corpo e da mente na sociedade, é controlada por micropoderes, os quais um deles é a mídia, considerada como o quarto poder. Fato esse, que pode ser observado nos hábitos de consumo do brasileiro, influenciado pelo padrão de vida imposto por ela. Esse poder massificador recai especialmente sobre as classes de baixo poder aquisitivo (C, D e E), que consomem, sobretudo, motivadas por promoções, além das crianças, as quais, segundo o Instituto Alana, 80% influenciam na decisão de compra dos pais. Por consequência, observa-se mais consumidores compulsivos gastando mais que ganham, acentuando as desigualdades sociais.   Outrossim, está a falta de consciência ambiental relacionada ao consumo. Segundo a Folha de SP, grande parte da quantidade de lixo produzido está diretamente relacionado ao alto consumo. Gestos simples como equilibrar necessidade e sustentabilidade, não faz parte do cotidiano de alguns, os quais 3 em cada 10 são consumidores conscientes. Além da população, se faz fundamental a participação de empresas sustentáveis como a Natura, que produz embalagens ecológicas.   Fica claro, portanto, que é preciso melhorar os hábitos de consumo da população. Para isso, as escolas devem debater sobre o assunto, através de palestras, visando orientar os alunos quanto ao consumismo e seus impactos ao meio ambiente. Além disso, a mídia junto às blogueiras de moda que possuem o estilo minimalista, o qual visa ter somente o necessário no guarda-roupa, promover campanhas através das redes sociais, objetivando a adoção desse novo estilo para evitar os gastos.