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Enviada em: 30/09/2017

Desde a mecanização da produção, o estímulo ao consumo tem se tornado fator primordial na manutenção do capitalismo. Segundo o Sociólogo Karl Marx, cria-se um fetiche sobre o consumo, fazendo prevalecer a ideia de que a felicidade só poderá ser alcançada através da compra do produto. Nesse sentido, é cabível afirmar que os hábitos de consumo no Brasil estão ligados à forte atuação da mídia na vida do brasileiro, aliado à falta de conscientização da sociedade quanto às fontes de recursos naturais.    A mídia atua sobre a vida de cada individuo desde muito cedo e, por consequência, da manutença na cultura consumista, idealizando a felicidade atrelada à compra, através de filmes, novela e propagandas bem elaboradas, que reforçam a ideia de que precisamos de seus produtos para poder viver com qualidade. Esses hábitos são passados de uma geração para a outra, em um processo que o Sociólogo Émille Durkhein denominava como "Fato Social", que se trata do modo da sociedade de agir e pensar.  Somado à isso, há um descaso estatal com a educação, que não cumpre seu papel de quebrar, de certa forma, com a ideia cultivada desde a chegada da coroa portuguesa de que os nossos recursos naturais são infinitos. Essa falta de conscientização do brasileiro frente à essa realidade se reflete nos índices de consumo desenfreado, que abrange todas as camadas sociais.  Portanto, cabe ao poder público, através do Ministério da Educação, implantar em sua grade educacional matérias ligadas ao referente tema e, por meio do Ministério da Cultura, usando leis de incentivo à cultura, criar pontos culturais, com divulgação de palestras e materiais didáticos sobre o referente tema, alertando, principalmente, os pais sobre a influência da mídia sobre a formação de seus filhos e a importância da consciência de cada pessoa quanto ao reflexo de suas atitudes e hábitos de viver sobre a natureza e, também, sobre si mesmo.