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Enviada em: 01/10/2017

Após as revoluções industriais, aumentou-se a variedade de produtos a disposição do consumo por parte da população. Carros, roupas e produtos de estética gradativamente se tornaram objetos essenciais na vida dos brasileiros. Este cenário se intensifica ao passo que a mídia cria e reforça tais necessidades, alimentando hábitos compulsivos de consumo. É preciso analisar como hábitos de consumo exagerado contribuem negativamente para o desenvolvimento social do país.    Segundo estatísticas, 61 milhões de brasileiros se encontram com nome negativado, e, só no último mês entraram 900 mil pessoas, o que é preocupante pois, reflete o quão o brasileiro é inconsequente e   gastam compulsoriamente além de seus rendimentos. É uma clara falta de organização financeira, que aliada a pressão da mídia em comerciais de TV, banners nas ruas e promoções infindáveis acabam por influenciar o comportamento social, o qual as crianças desde cedo tendem a aprender.    Ademais, o hábito de consumo é estimulado como sinônimo de felicidade e a falta de controle, no que diz respeito a compras, pode desencadear doenças como depressão, já que, nem sempre os produtos consumidos darão a alegria buscada, assim, em muitos lares, tais hábitos acarretam em uma bola de neve, é a partir daí que surge a depressão. Em Fortaleza - CE, um agricultor, depois de se ver afogado em dívidas e sem condições de quitá-las, acabou se suicidando. O que só reforça como é perigoso alimentar exageradamente hábitos de consumo supérfluos.     Diante de tais fatos, fica evidente a necessidade de medidas para mudar esse quadro. A ação da escola é importante na formação de cidadãos conscientes, já que consumir é inevitável, é interessante que seja introduzida em sala de aula a educação financeira, a fim de ensinar e estimular os futuros consumidores a consumir conscientemente, assim aprenderão a consumir de acordo com suas capacidades financeiras. Aliado a isso, é preciso que órgãos de fiscalização hajam mais criteriosamente punindo empresas que usarem de propagandas excessivas e irreais. Dessa forma, os hábitos de consumo no Brasil serão mais racionais e, consequentemente, melhorar-se-á o bem estar social do país.