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Enviada em: 03/10/2017

No filme "Delírios de consumo de Beck Bloom", a protagonista adquire diversas dívidas devido à sua compulsão de comprar roupas. Assim como ela, muitos brasileiros entregam-se ao consumismo e aos problemas provenientes dele. Dessa forma, é imprescindível analisar as causas de tal comportamento e suas danosas consequências nos aspectos financeiro e ambiental.     Em primeira análise, o modelo socioeconômico vigente estimula a prática através da mídia. Por meio de propagandas, o capitalismo associa felicidade, prazer e sucesso à compra de bens materiais e a ascensão social é demonstrada pelo acúmulo desses. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a inconstância das relações pessoais na modernidade é a responsável pela substituição dos vínculos afetivos por objetos de desejo. Assim, a influência dos meios de comunicação apenas agrava a problemática.    Ademais, o endividamento e a poluição se mostram decorrentes do consumismo. Conforme pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 68% dos habitantes do Brasil adquirem produtos e serviços conscientemente. Esse fato prejudica a economia, uma vez que reduz o poder de compra e aumenta o volume de inadimplência. Outro fator a ser considerado é a produção incessante de lixo e seu descarte irregular, o que desequilibra os ecossistemas. A prática da obsolescência programada, redução proposital da durabilidade dos objetos, causa a contaminação do solo e da água.     Portanto, medidas são necessárias para ensino do consumidor mostram-se necessárias. O Ministério da Fazenda deve realizar campanhas para estimular o planejamentos dos gatos por meio de redes sociais e comerciais de televisão, como também, em parceria com as Secretarias de Educação, instituir aulas de gestão familiar e sobre reaproveitamento e reciclagem de recursos. Apenas assim, o brasileiro comprará de maneira consciente.