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Enviada em: 03/10/2017

Os hábitos de consumo da sociedade brasileira remontam a revolução industrial inglesa e ao comércio entre Brasil e Inglaterra, isto porque foi nesse período que o consumismo assumiu um papel de delimitador das classes sociais. Tal juízo gerou dois atributos do espectro consumista brasileiro atual: o consumo como indicador socioeconômico e hábitos consumistas não sustentáveis.             O primeiro atributo refere-se ao costume de julgar a condição socioeconômica de uma pessoa, baseando-se no quanto ela consome e na qualidade dos produtos adquiridos por essa, a modelo: dependendo da grife de uma roupa usada por um indivíduo, julga-se seu poder aquisitivo; o modelo do carro dirigido por uma pessoa indica sua renda. Com isso, entende-se que quanto mais se consome, mais condições tem de continuar consumindo, o que leva ao segundo atributo.          Este atributo alude a práticas que  não contribuem para a preservação do meio ambiente ou para a melhoria do sistema de consumo, como por exemplo: a utilização de gases altamente poluentes e prejudiciais ao meio ambiente e ao ser humano, tais como o R-22, um gás utilizado em refrigeradores de ar, que contém CFC (clorofluorcarboneto) - uma substância nociva para os seres vivos e poluente para o meio ambiente. Outra ação seria a compra de produtos para reposição, seja por defeito, seja por validade, ao invés de consertá-los ou reutilizá-los de uma forma diferente.                    É imprescindível medidas como o incentivo federal ao conserto de produtos como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, no lugar de comprar novos para repor os antigos, fazendo assim com que a vida útil do produto aumente e diminua o consumo não sustentável, para isso, deve haver uma sugestão ao Senado Federal para votar um projeto de lei que valorize atitudes sustentáveis como essa. Outra medida seria diminuir a influência consumista como padrão de qualidade de vida, e isso pode ser feito através dos meios de comunicação e das mídias sociais.