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Enviada em: 03/10/2017

Joseph Goebbels, ministro de propaganda de Adolf Hitler na Alemanha nazista dizia: "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Pensamento que faz-se concreto nos mais diversificados contextos, incluindo o consumismo. Facilidade de compra como o e-commerce, segurança econômica que a CLT traz, de ter uma renda disponível todo mês, fatores esses, aliado a propagação de uma infinidade de novos produtos a todo momento, fecha-se a equação do consumo. Até como forma de lazer no atual cenário.       Nosso presente, talvez possa estar em futuros livros de história como a terceira revolução industrial, o princípio da era da informação, gerações cada vez mais digitais, o mundo se modifica exponencialmente em função do universo binário. O acesso à compra não foi diferente, houve enormes avanços em facilidade. Sem sair de casa, pode-se obter o que varia de um automóvel à utensílios domésticos.        Propaganda é a forma de estimular o cliente a fazer a compra. Trabalha despercebidamente com o psicológico social fazendo acreditar que o que a pessoa possui é ultrapassado. Técnica essa, que se mostra nociva as pessoas compulsivas por bens materiais. Levando tal prática como forma de lazer em shoppings e etc. O que claramente é prejudicial as camadas sociais defasadas economicamente.       Nessa perspectiva, o que traria maior conscientização sobre hábitos consumistas, seria o maior aprofundamento em educação, com iniciativa do Poder Público em conceder palestras abertas com intelectuais das ciências humanas e econômicas, repassando as mesmas para redes sociais para atingir o maior número de pessoas possível, fazendo o ser analisar com uma ótica mais cirúrgica sobre os malefícios envolvidos do tema em questão. Áreas como a filosofia, que questiona tipo de valores impostos, ajudariam o indivíduo a raciocinar se o desejo dele é uma necessidade ou algo supérfluo. Compreender o contraste do querer e precisar, somado a ter ciência sobre seus limites financeiros é fundamental.