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Enviada em: 04/10/2017

A constituição de 1824, outorgada pelo imperador Dom Pedro I, permitia que somente homens brancos com renda pudessem votar, excluindo enorme parte da população. Assim, ficara explícito a necessidade de aquisições materiais para incluir-se à sociedade, princípio que fundamenta o consumo no século XXI, visando a ascensão social. Entretanto, o modelo capitalista adquiriu características essenciais para sua expansão, como a massificação social e a produção de bens não-duráveis.              Em primeiro lugar, fica evidente a concepção da Indústria Cultural, dos sociólogos Adorno e Horkheimer, um meio que banaliza e massifica a sociedade inserindo padrões e estéticas que se repetem com o intuito voltado ao consumismo. Em outras palavras, a indústria está sempre criando padrões para que as pessoas sintam-se excluídas caso não façam parte desse paradigma imposto.       Ademais, o Ciclo  de Obsolescência Programada, é outro fator que contribui para o consumismo exacerbado. O produtor propositalmente desenvolve, fabrica e vende produtos desenhados para serem não-funcionais ou obsoletos, visto que mesmo ainda estando em bom estado de funcionamento, com o surgimento de um novo produto mais avançado tecnologicamente, o consumidor o desejará, dessa forma, criando um ciclo de consumo supérfluo.       Em suma, o agravamento do consumismo tende a intensificar-se cada vez mais, destinando-se à manutenção do capitalismo. Dessa maneira, é preciso expor os riscos ocasionados pelo esbanjamento de bens: as dívidas. Logo, é dever das famílias ensinar às crianças desde pequenas a diferença do útil e fútil, preparando-as para o futuro. E, por fim, cabe ao Governo juntamente com a mídia, desenvolver campanhas em forma de propagandas televisionadas ou virtuais alertando a população das consequências do consumo exagerado, visando uma sociedade brasileira estável e harmônica no âmbito econômico.