Materiais:
Enviada em: 08/10/2017

Historicamente no Brasil o consumo é a mola propulsora do crescimento econômico. Essa afirmação remonta o surto industrial na década de 50 que visou o aumento do PIB mediante ao dinamismo da compra e venda de produtos. Por outro lado, essa lógica instaurou na sociedade a cultura do consumismo que, em via de regra, lesa o meio ambiente e compromete o orçamento domésticos dos brasileiros.     Indubitavelmente a dinâmica da economia é pautada na comercialização de bens e serviços. Contudo, no país, esse processo conduz a população a inadimplência. Por assim ser, tal causalidade foi percebida pelas recentes políticas do Governo que incentivaram o consumo desenfreado por meio da expansão do crédito. Dessa forma, aliando a elevada taxa da SELIC ao incipiente conhecimento de finanças por parte da população, eis que houve um severo aumento de pessoas endividadas.     Outrossim, como forma de nutrir o ciclo vicioso da economia regida pelo consumismo, o Estado por meio de eventuais incentivos fiscais às empresas induz a produção desordenada que impacta a biodiversidade. Nesse contexto, cita-se o aumento da confecção e venda de veículos incentivadas pela redução dos impostos industriais que, por sua vez, lesou o meio ambiente mediante à excessiva geração de rejeitos das fábricas e pelo acréscimo da emissão de gases oriundos dos novos carros em circulação.    Desse modo, com vistas à racionalizar os hábitos de consumo do brasileiro, o poder público deve empreender ações em âmbitos econômico e educacional. No que tange ao primeiro, o Governo deve estimular a cultura da produção sustentável para o equilíbrio entre as atividades industriais e a preservação do meio ambiente. Nesse sentido, isso se daria mediante à incentivos fiscais para as empresas aderentes a esse propósito. Quanto ao segundo, o poder público deve levar para as escolas os conteúdos ligados a educação financeira. Com isso, acredita-se que os alunos e seus pais poderão obter conhecimentos de disciplina de capital quanto ao gasto e economia do orçamento familiar.