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Enviada em: 18/10/2017

Com base na pesquisa realizada pelo, Serviço de Proteção ao Crédito, e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, apenas três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes, isto é, consomem o que realmente precisam. Ademais, a pesquisa também mostrou que os indivíduos utilizam as compras como forma de lazer, sem necessidades, ou motivados por promoções. Em vista disso, é imprescindível resolver as causas desse problema, para que a população tenha hábitos de consumo consciente, no Brasil.    Em primeiro plano, é necessário analisar que os consumidores estão apenas preocupados com o produto final, e não com a sua cadeia produtiva. Como, por exemplo, se uma mercadoria é barata e de boa qualidade o consumidor vibra por fazer uma boa compra, porém, ele pode está financiando o trabalho escravo. Visto que ocorreu, há quatros anos, em São Paulo, com a Zara que foi autuada por manter quinze trabalhadores bolivianos e peruanos em condições análogas à de escravos, na atividade de costura, entre as irregularidades, foram contatadas jornadas de trabalho excessiva e servidão por dívidas. Desse modo, é perceptível as falhas do governo ou pela falta de fiscalização das mercadorias que chegavam as lojas, ou por leis trabalhistas brandas aplicada a multinacional, além disso se a empresa não tivesse público certamente não iria financiar a produção compulsória. Sendo assim, é importante que o usuário se conscientize do produto que está consumindo, e não compre apenas por ser de grife com um preço legal, por exemplo.    Outrossim, vale ressaltar que a situação é corroborada pela falta de limites da publicidade, principalmente a infantil. Quando a população é fortemente bombardeada por anúncios publicitários, como, por exemplo, quando se pesquisa algum produto na internet, e depois todos os sites abertos tem anúncio do mesmo, quase que obrigando o consumidor a comprar. Porém, os maiores afetados são as crianças, pois o marketing faz uso dos seus personagens favoritos em produtos rotineiros, como pasta de dente, sabonete, lápis. Dessa maneira, percebe-se que falta ética quando o assunto publicidade está em questão seja pela empresa do navegador de internet, seja pelo jogo que fazem com a falta de senso crítico da criança. Logo, é importante criar regras para regulamentar o fato.    Fica evidente, portanto, que o hábito de consumo no Brasil precisa ser corrigido. Por isso, cabe ao Estado, através do poder Legislativo, tornar as leis mais vigentes para as empresas que praticam o trabalho escravo, não só aplicando multas mais também fechando as suas lojas em território nacional, e compete ao mesmo a criação de leis que dê limite ao poder publicitário, limitando a hora que as campanhas possam passar na televisão, e criando ferramentas na internet para bloquear site de propaganda.