Materiais:
Enviada em: 14/10/2017

No século XVII, o advento da Revolução Industrial propiciou o desenvolvimento das fábricas e o crescimento da produção de bens de consumo. Dessa forma, houve o aumento significativo do consumismo na sociedade. No entanto, atualmente, a persistência do consumo excessivo da população reverbera efeitos negativos ao meio ambiente e aos indivíduos. Com isso, convém analisar e combater os principais problemas gerados por esse quadro.   Tomando como ponto inicial da reflexão, observa-se que o consumismo afeta todas as camadas da sociedade. Entretanto, cerca de 80% do consumo é oriundo das classes C e D, segundo dados emitidos pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Dessa maneira, tal fator fomenta a ampliação de casos de endividamento na nação, haja vista que com a maior possibilidade de crédito ocorreu a contribuição para a elevação do poder de compra, o que propicia o consumo excessivo. Além disso, o consumo desenfreado acarreta graves problemas ao meio ambiente, já que o ato impulsivo de compra também gera o descarte inconsciente do lixo, o qual provoca efeitos nocivos ao ecossistema, como a poluição do lençol freático.    Contudo, o problema caminha lentamente para ser solucionado devido à ausência de campanhas de educação acerca do consumo sustentável e consciente. Além do mais, a mídia influencia significativamente os cidadãos a comprarem de maneira compulsória, através da venda de um estilo de vida pelas propagandas. Por outro lado, também ocorre a culpabilidade das indústrias acerca do consumo excessivo, visto que a maioria produz produtos com uma obsolescência programada a fim de estimular a compra. Nesse sentido, os aspectos supracitados impedem que a problemática do consumismo na sociedade seja resolvida. Todavia, essa situação precisa ser alterada.   Medidas são necessárias, portanto, para solucionar a persistência do consumo excessivo da população. É fundamental que o Governo Federal promova a diminuição do consumismo na nação, por meio de uma fiscalização mais rígida e da cobrança de multas para as empresas que praticam a obsolescência programada, e assim, para evitar o endividamento dos indivíduos. Ademais, como afirmava o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim o Ministério da Educação deve realizar campanhas de consumo consciente e sustentável, por intermédio de palestras e dinâmicas educativas, para alterar os padrões de consumo e proteger o meio ambiente contra o descarte inconsciente do lixo. Desse modo, ocorrerá a mudança da atual conjuntura presente no país.