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Enviada em: 18/10/2017

Vivemos em uma sociedade onde poucas pessoas possuem senso crítico e capacidade de reflexão sobre determinado assunto. Dessa forma, muitos indivíduos são influenciados a prática do consumismo, onde compram produtos desnecessários de forma exagerada e muitas vezes acabam endividados apenas para obter bens supérfluos.        A questão tem origem no século XVIII, durante a Revolução Industrial, de forma que os processos industriais possibilitaram o aumento da produção e, consequentemente, do consumo de produtos. Atualmente, o marketing das empresas e os meios de comunicação são os principais causadores dessa adversidade, onde bombardeiam a população com informações e imposições de o que devem vestir, comer e usufruir, impondo um padrão de vida, algumas vezes inalcançável para muitos. Assim, várias pessoas fazem empréstimos e deixam de comprar comida para os filhos a fim de adquirir um produto supérfluo que viu em alguma propaganda da televisão, comprovando que a mídia vem formando cada vez mais uma população consumista e alienada.   Isso trouxe diversos problemas para as sociedades modernas, por exemplo, o desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo, como a Síndrome de Diógenes, atribuído as pessoas que tem tendência a acumulação compulsiva de coisas, objetos, lixos, etc. Além de, levar pessoas sem condições financeiras a cometer furtos, e até mesmo levar a depressão aqueles que não conseguem alcançar os padrões de vida impostos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Fica evidente que uma mudança de postura da mídia é de extrema dificuldade, sendo assim, imprescindível que o Ministério da Educação inclua na grade curricular das escolas, aulas de debate, ética e moral, visando o amadurecimento do senso crítico, a fim de formar cidadãos capazes de opinar e refletir sobre onteúdos apresentados pelos meios de comunicação e não apenas reproduzir sem compreender.