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Enviada em: 30/10/2017

De acordo com Karl Marx, foi criado um fetiche sobre a mercadoria, constrói-se a ilusão de que a felicidade seria encontrada a partir da compra de um produto. Nesse sentido, os hábitos de consumo no Brasil comprovam o argumento do filósofo alemão, trazendo problemas para sociedade. Isso se evidencia não apenas pela cultura consumista, como também pelos problemas ambientais.        Nesse contexto, é importante salientar que, segundo John Locke, “o ser humano é uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências”. Analogamente, desde a infância somos condicionados pelos veículos de propaganda a comprar, logo, alguns tendem a crescer como adultos viciados em comprar. Diante disso, o povo tem investido seu dinheiro cada vez mais em objetos supérfluos e se endividando vez mais, prova disso é que de acordo com SPC Brasil, apenas três a cada dez brasileiros são consumidores conscientes.        Outrossim, desde os processos denominados “Revoluções Industriais” e a ascensão do capitalismo, o homem criou um mercado que para se sustentar utilizando da obsolescência programada. Indubitavelmente, percebemos que os produtos atuais têm uma duração reduzida e são facilmente descartados para manter o sistema ativo. Sendo assim, diversos problemas ambientais são gerados em virtude da produção em massa que destrói os recursos naturais, assim, trazendo consequências como aquecimento global e a poluição.        Por conseguinte, é preciso que medidas sejam tomadas para combater o impasse. Posto isso, cabe as escolas ensinar educação financeira aos jovens, através de palestras com administradores e economistas qualificados, a fim de criar futuros consumidores conscientes. Ainda, cabe ao governo impor leis mais rígidas para proteção ambiental, a partir da cobrança de severas taxas aos infratores, visando proteger o bem natural do país. Só assim o Brasil será um lugar melhor para todos.