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Enviada em: 31/10/2017

O consumo se dá quando um indivíduo da sociedade se utiliza da sua renda salarial para adquirir produtos. Toda via, essa concepção de consumo, que deveria promover um sistema de troca equilibrado, é, infelizmente, ampliada por parte da sociedade brasileira impulsionadora de consumismo desequilibrado.     Nesse sentido, torna-se necessário se levar em conta o desenvolvimento econômico brasileiro. Durante o Milagre Econômico brasileiro, momento de maior crescimento do país, o Brasil abriu as portas para o capital estrangeiro, fazendo com que as influencias de mercados externos afetassem a população brasileira. Diante disso, o advento da globalização gerou no país uma grande troca de cultura e pensamentos com o mundo capitalista, introduzindo, também, hábitos de consumo nos próprios costumes da nação. Outro fator que modificou o consumo no Brasil, foi a quantidade crescente de anúncios e propagandas que bombardariam o cotidiano da população, causando a vontade de se adquirir em, muitas vezes, produtos que não são necessários. Além disso, a ansiedade, um dos grandes problemas atuais, vê na compra de produtos uma válvula de escape para as tensões do dia a dia.       Nessa perspectiva, a junção de todos os fatores supracitados cria um dos principais problemas do século XXI: o consumismo exacerbado. Esse problema social faz com que muitas pessoas desenvolvam dívidas monetárias com bancos, estabelecimentos e até mesmo com outros indivíduos. Dessa forma, já é confirmada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), que o número de pessoas com problemas financeiros advindos do consumo desenfreado vem crescendo no Brasil. Além disso, a necessidade de se estar dentro dos padrões de vida da sociedade faz com que muitos brasileiro comprem produtos que não condizem com a sua renda salarial, gerando dívida e dependência do mercado externo. Em decorrência disso, anomalias como depressão e infelicidade, podendo levar ao suicídio tende a subir no Brasil.      Diante disso, torna-se notória a intervenção das empresas e Instituições de ensino, para promoverem a prática de atividades aliviadoras para o combate do estresse e a ansiedade. Além disso, é de suma importância que o Governo Federal incentive a valorização da cultura nacional para que o mercado interno brasileiro se fortaleça. Entretanto isso não resolve todo o problema. É, ainda, essencial que os Governos municipais criem ações de consumo colaborativo, em que a troca e o reuso de bens são fatores mais explorados, a fim de que haja expressiva diminuição desse problema.