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Enviada em: 27/03/2018

O desafio de lidar com a questão do consumismo, no Brasil, advém de um legado histórico cultural.Desde a época da Revolução Industrial, com a produção e distribuição em massa, o número de consumidores aumentou, o que tornou o hábito do consumismo intrínseco à  sociedade.No século XXI, a persistência desses costumes e o aumento dos resíduos gerados, são o grande estigma que o país foi convidado a combater.                               Dentre as inúmeras razões para o cerne disso, figuram em destaque duas.A priori, nota-se que, o maior poder de compra do povo, de certo modo, permitiu que os diversos segmentos da população tivessem acesso às mercadorias que antes eram inacessíveis. Urge, então, o grande problema do consumismo: o individualismo, característica da modernidade líquida,o qual fez com que as compras de produtos, principalmente tecnologicos,tivessem como fim a manutenção do "status".Isso acarretou problemas como o alto índice de inadimplentes no país.                                    Em segundo, a interrelação entre a mídia e o capitalismo fica explícita quando este força a produção de bens cada vez menos duráveis, levando a obsolescência programada.Nesse viés, com a maior manufaturação, mais lixo é gerado e, consequentemente, descartado de maneira errônea em locais inapropiados, corroborando com os lixões nas grandes metrópoles.                                                                                                            Convém, portanto, que a mídia, como meio transmissor de informações, veicule propagandas em redes sociais, tvs e até rádios, acerca dos malefícios  do consumismo exacerbado.Ao Estado,em parceria com a comunidade, cabe a criação de locais adequados para o descarte de lixo, além de a necessidade de maior interação social, através deatividades recreativas em espaços públicos, procurando coibir o individualismo.